quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Despedida

Não... não estou fechando o blog (pelo menos não agora). Esse é o título que eu dei agora pra minha última música, que não tinha nome =\

Passei um tempo sem postar, por causa das provas e trabalhos. Além de estar tentando terminar um conto que, talvez, eu vá colocar aqui um dia. Enfim... Se alguém tiver uma banda de rock que se interesse em tocar a música, é só comentar. É DE GRÁTIS!! A única coisa que eu exijo peço é o meu nome citado como autor.


Despedida



Eu... preciso me aproximar (ah ah ahh)
Mas... o medo de me machucar
Só faz com que eu me afaste!

Vou... tentar me reerguer (eh ehh)
Se... um dia eu desaparecer
Não tente me encontrar!

Pois eu sempre estive aqui, lutando por nós dois
E você não pensou que também iria sofrer depois
A lua no céu brilhava quando você me deixou
Quem eu mais considerava foi quem mais me magoou

Já... é hora de eu aprender (eh ehh)
Que... não posso mais depender
De alguém como você!

Vai... de novo procurar (ah ah ahh)
Um... coração para maltratar
Que esse não é mais seu!

Pois eu sempre estive aqui, lutando por nós dois (um guerreiro)

E você não pensou que também iria sofrer depois (vai se arrepender)
A lua no céu brilhava quando você me deixou (fui o primeiro)
Quem eu mais considerava foi quem mais me magoou (ao me perder)

Bem... que eu podia perdoar (ah ah ahh)
Se... você tentasse mudar
Mas eu sei que não irá!

A... saudade vai doer (eh ehh)
Mas... isso não quer dizer
Que eu vou te procurar!

Pois eu sempre estive aqui, lutando por nós dois (o que aconteceu?)
E você não pensou que também iria sofrer depois (sempre assim)
A lua no céu brilhava quando você me deixou (o erro não foi meu)
Quem eu mais considerava foi quem mais me magoou (outro triste fim)

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos pais

Primeiro dia dos pais sem o meu... 
Eu reconheço que não dava muita importância pra ele, ou dava mas não sabia como demonstrar. Muitos dias como este se passaram sem que eu sequer tenha lhe dado um beijo e um parabéns. Foi um erro, e é aquilo que nós já sabemos: só se dá importância a algo depois que o perdemos.
Mesmo assim ainda sinto ele aqui comigo, me observando e me guiando como sempre fez em vida.
Lembro de tudo que meu pai me ensinou. Tantas vezes com aquelas conversas sobre a Maçonaria, o Cristianismo, as Profecias Maias, Deus, o Homem, o Amor, e outros assuntos mais simples. Tantas vezes com poucas palavras ele me mostrava a beleza da vida. Por causa dos assuntos de vidas passadas, só criamos uma amizade quando eu tinha 12 anos... Foram 11 anos perdidos que, se eu pudesse, voltaria e os transformaria. Nós dois sabíamos que já batalhamos muito um contra o outro, e como aliados. Talvez por isso tenhamos vindo nessa passagem como pai e filho. Para aprendermos com nossas diferenças. Aprender a tolerar e a amar, e viver intensamente.
Eu não perdi o meu pai. Até por que ninguém perde ninguém, já que ninguém pertence a ninguém. E a alma, imortal e suprema, sobrevive em outro plano e a pessoa amada vive, enquanto houver lembrança dela, mesmo que não a vejamos.
Não, eu não perdi um pai. Ele me foi arrancado sem aviso!
Eu perdi um amigo. Perdi meu mestre. Perdi um irmão, um médico, um advogado.
Perdi meu chão, meu mundo, meu tudo.
E isso só para me fazer crescer. O preço da maturidade é muito caro.
DEP, Björn Johnny Ottesen Junior. S'agapo