terça-feira, 13 de setembro de 2011

Chão de giz

É tão estranho como os tortuosos caminhos da vida são muitas vezes floridos e incríveis, não é mesmo?

Vou fazer uma pequena cópia de uma postagem que li em um blog de um dos meus maiores amores e vou falar sobre uma música que sempre gostei, mesmo sem entender.
Agora que consegui uma interpretação razoavelmente boa da letra, tudo faz sentido! "Chão de giz", do grande Zé Ramalho, é uma dessas músicas que me definem. E quem me conhece de verdade sabe do que eu estou falando.
Abaixo, o vídeo do mestre e meu grande inspirador Oswaldo Montenegro interpretando esse belo desabafo romântico e, logo depois, a letra e o seu significado.



Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
______
"Eu desço dessa solidão
espalho coisas sobre um chão de giz
há meros devaneios tolos a me torturar
fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde"

Quando se está sozinho, se imagina coisas que nem sempre são reais, um chão de giz é um lugar onde se pode rabiscar com giz, se está chovendo, voce pode desenhar um sol, criar o que voce quiser, por isso ele diz que são devaneios, que torturam porque podem nunca se tornar realidade, como fotos de coisas que nunca aconteceram. amiúde significa novamente, muitas vezes, como se fosse algo que jamais termina.

"eu vou te jogar
num pano de guardar confetes." pode ser uma alusão a carnaval, a fantasia, que esta pessoa sempre será uma fantasia.

"disparo balas de canhão, é inútil pois
existe um grão-vizir" Um grao vizir é aquele que comanda logo abaixo de um sultão. como se as balas de canhoes não teriam efeito algum se tal força vinda da aprovação deste soberano não permitisse esse mal.

"há tantas violetas velhas
sem um colibri " bom, essa eu não sei mesmo... o que violetas tem a ver com colibris?

"queria usar quem sabe
uma camisa de força, ou de vênus.... "
A camisa de força sao para loucos e a camisa de venus é a camisinha, ou ele está louco ou deveria largar tudo por uma boa noite de sexo, que ia ser melhor.

"mas não vou gozar de nós" 2 sentidos não? não vou rir dessa nossa situação de sonhadores ou não vou ejacular mesmo porque estou de camisinha!

"apenas um cigarro
nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom" Depois do sexo, o melhor é um cigarro. Pode até ser que ele julgue que sexo, na comparação com sonhos, não merece nem que se tire o batom, seja algo carnal e só carnal.

"agora pego um caminhão
na lona vou a nocaute outra vez
pra sempre fui acorrentado
no seu calcanhar"
O caminhão era uma das mais populares maneiras de pegar carona, a lona pode ser uma referencia tanto a lona do caminhão quanto ao ringue, onde ele se sente derrotado, porque este tempo todo esteve acorrentado a um calcanhar, ou seja, preso a uma fraqueza calcanhar=calcanhar de aquiles=fraqueza.

"meus vinte anos de ¨boy¨
¨that’s over baby¨ - freud explica"
Boy, além de ser um menino, moleque, era playboy, garoto rico que não tem valor pelas coisas, Mas isso é passado, claro que só freud explica que tudo o que somos agora é por causa de nosso passado, talvez o fato dele ser sonhador e ter as visões que tem de sexo e tudo o mais seja relacionado a época em que era um "boy".

"quanto ao pano dos confetes
já passou meu carnaval
e isso explica porque o sexo
é assunto popular."

Carnaval é úma época festiva, de comemorações e folias, e esse tempo já passou para ele. da mesma maneira que ele banaliza o sexo nas frases acima ele explica mais uma vez que o sexo vira assunto popular para os que ainda vivem na folia, nos que ainda estão vivenciando o carnaval.

"no mais estou indo embora..."]
E por fim, ele está deixando tudo isso para trás, os sonhos, o chão de giz, o sexo carnal!



Retirado de  Yahoo respostas

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Angel

Certa vez, eu li em algum lugar que amizade são dois corpos dividindo uma só alma. E acho que é verdade. Essa música fala exatamente isso. É só trocar "lips" por "cheeks."
Fran, eu te amo!


Dê lembranças aos devastados

                                                       Dedicado a todo aquele que se sentir sem voz nesse mundo torto.
                                          Pra ouvir: Times like these - tanto a do Jack Johnson quanto a da Foo Fighters

Dessa vez, ninguém levou celular. Quase um pedido silencioso de que não se deveria incomodar. Ninguém foi convidado, tampouco, mas estavam todos lá. Como que uma daquelas idéias que não precisam ser comunicadas, uma a um foram chegando e empoleirando-se como pássaros nas janelas gastas do velho e conhecido casarão da rua. Aqueles pombos sujos e suas bebidas, suas músicas estranhas e seu riso alto demais na madrugada, pensariam os vizinhos, mas não havia ninguém ali.

Não mais.

As máquinas descansavam no fim da rua. Teriam um dia agitado amanhã. Eles riam mais baixo quando as olhavam, pra não despertá-las. Não havia música desconhecida dessa vez. Ninguém ali queria vê-las trabalhando, apesar de saber que na segunda, às oito em ponto, tudo que um dia fora verdade e morada, seria apenas lembranças.

Pra que diabos as pessoas precisam de tantos shoppings?!

Já não havia lojas suficientes nessa cidade? Pra que outro maior se quase ninguém tinha dinheiro pra ir aos que já havia? E por que justo aquela rua? Justo aquele casarão? Porque atingir logo os devastados? Que esses porcos capitalistas gastem seu dinheiro e suas vidas vazias em outro lugar, não no cemitério das lembranças alheias.

Esses palhaços que armem seu circo em outro lugar, pensarão e sabiam disso, mas ninguém disse nada. Uma pena que não era escolha deles. Porque devastados não tem voz num mundo onde o dinheiro vale mais que a vida de cada um. Mas, eles eram apenas isso: Devastados. Desses que gostavam de andar com outros devastados. Desses que trazem bebidas, música e um milhão de pedaços de alma pra colar, de lembranças quase destruídas, amores tortos, de ideias inovadoras e sorrisos bobos de álcool.

Ninguém liga pra o que você pensa e agora é hora de ir. Antes que os seguranças e seus cachorros venham e te expulsem do teu lar. Um a um, assim como chegaram, desceram da janela. Um a um tomaram um rumo diferente daquele que costumavam tomar. Um a um pararam no fim da rua e ficaram olhando. Os quatro olharam o casarão, cada um embaixo de um poste de luz amarela nojenta, sentindo um frio diferente em seus casacos. Um a um eles choraram.

Em cada canto da rua que não existe mais, há uma lágrima de um devastado.

Nessa Terra de Gigantes, que trocam vidas por diamantes.
A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes.

Por Ilzy Sousa via

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ainda - Paulinho Moska


Lembrei de uma pessoa com essa música e resolvi compartilhar. Juuh, essa é pra ti *-*


Ainda que seja perda de tempo
Fixar meu pensamento em você
Ainda que meu coração dispare
Toda vez que eu diga pare de me bater
E mesmo que o silêncio me apavore
E que o encontro só demore acontecer
Ainda que a flor na sua boca
Não esteja no momento de colher
Bem vinda
Amiga
Aonde vamos beber?
A vida ainda brinda
Nosso amanhecer
Ainda que o desejo esteja preso
Na cadeia do desprezo que você me dá
Ainda que a saudade do futuro
Te contemple atrás do muro, estou lá
E mesmo que a viagem prometida
Seja só uma mordida no meu calcanhar
Ainda que a única saída
Seja tratar da ferida que ficou no seu lugar
Bem vinda
Amiga
Aonde vamos beber?
A vida ainda brinda
Nosso amanhecer
Ainda que a nuvem seja apenas de fumaça
Toda graça é cristal
Ainda que o amor seja de graça
A pobreza me abraça no final
E mesmo que o caminho seja sonho
Pesadelo tão medonho eu vou dormir
Ainda que eu pareça tão tristonho
De nada me envergonho, não vou fugir
Bem vinda
Amiga
Aonde vamos beber?
A vida ainda brinda
Nosso amanhecer

domingo, 14 de agosto de 2011

A Princípio



De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda  mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis. 
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como  um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o
que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha Medeiros

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eros

Por onde anda você?
Eu não vejo mais sentido nas coisas. Tudo parece tão cinza, tão vazio. Sim... o Sol ainda nasce todas as manhãs, a Lua brilha no alto, o dia ainda tem vinte-e-quatro horas e cada hora é sessenta longos minutos cheios de nada. Mas tudo está diferente.
Estou presa em uma grande confusão, que é tão grande quanto a saudade que sinto por você. Uma confusão tão confusa que nem tem sentido de existir. Afinal, como eu pude me perder em uma estrada reta?
O vinho não tem sabor, acabou o aroma da flor... É, aquela flor que você deixou plantada no vaso trincado a que chamo coração, pois ela ainda está viva. Viva... puro eufemismo. Ela está radiante e pronta para ser regada novamente a cada manhã. Às vezes eu rego, às vezes não. Essa minha irresponsabilidade e minha mente confusa acham que se eu deixar de regar por um dia, a flor vai morrer. Mas não. Ela brilha ainda mais forte. Como foi mesmo o nome que você deu a ela antes de partir...? Esperança, não é? Isto mesmo! A Rosa da Esperança. Que não morre... maldita.
Lembra quando nós nos deitávamos sob as estrelas e você cantava para mim? Eu lembro. Ninguém mais cantou depois que você partiu. Nem eu, nem as estrelas. Estamos caladas, esperando o seu retorno.
Sabe que eu vi um senhor na praia por esses dias e ele me lembrou você. Dizia "moça, pára de chorar. Isso não vai fazer ele voltar." E eu pensei: como ele sabe que eu estava chorando por você? Deve ser coisa da idade... "Experiência de vida, não idade!" - Disse-me depois. Seu nome é Cronos. Acho que vou pôr esse nome no nosso filho, o que acha?
Bobagem, eu sei. Quê filho? Enfim... Já está tarde e eu tenho que acordar cedo para arrumar a casa, afinal, nunca se sabe quando alguém virá me visitar. Se você quiser aparecer para me dar um abraço ou mesmo para colocarmos o papo em dia, tudo bem. Não precisa nem passar a noite aqui. Enquanto isso, eu vou tocando a minha vida. Só não demore muito, por que eu não vou mais regar a sua flor.

Sinceramente,
Solidão.

sábado, 30 de julho de 2011

Romântico/cafajeste e vice-versa

Não são poucas que dizem, e procuram, um amor de verdade. E sempre que se fala sobre, diversas alegam que os homens não prestam e que é raro encontrar um que vale a pena. Então porque quando a mulher encontra alguém romântico, fiel e dedicado simplesmente o trata como nada?
Não estou aqui para dizer que homem é santo, mas para deixar claro que quando amamos de verdade ficamos tão sentimentais quanto as mulheres (me corrijam se eu estiver errado). Quando o nosso amor é rejeitado, e percebemos que fomos feitos de otário, também perdemos completamente a noção. Não sei se todos, mas conheço vários que choraram por diversos dias, não se alimentaram corretamente (eu cheguei a perder 10 kg) e não tinham ânimo nem para sair da cama.
Esquecer uma ex-namorada é um processo lento. Pode levar meses. Durante esse tempo uma raiva começa a nascer dentro de nós. Raiva do sexo oposto. Você se pergunta se valeu a pena dedicar o seu sentimento. Cavalheirismo, carinho, respeito e a vontade de tentar compreender a mulher vão por ralo abaixo. Afinal, se não te deram valor, por que valorizar? E é aí que passamos a enxergar as mulheres como apenas um pedaço de carne. Nada mais do que isso.
Pronto. Mais um cafajeste no mercado. Agora te pergunto: Por que depois que o homem se torna um canalha, chove de mulher afim de relacionamento? Por que é necessário chegar a este ponto? Por que quando ele dava valor, não existia essa aproximação?
Eu era do tipo romântico e companheiro. Dava rosas de surpresa, presenteava em datas especiais, estava sempre perto para o que desse e viesse, a escutava, a entendia, a amava de verdade e isso não valeu de nada quando apareceu um amigo cafajeste na vida dela. Ela não pensou duas vezes e me trocou. Após 2 anos de relacionamento, ela preferiu algo incerto.
Penso que tanto homens quanto mulheres gostam de serem pisados por uma pessoa que não está nem aí para os sentimentos. Aconteceu comigo. Eu virei algo que nunca imaginei ser. Sou um cafajeste e minha agenda do telefone é lotada de números de mulheres. Muitas delas que só com um telefonema já está marcado o esquema. Porém, tenho que ser sincero. Não consigo ver vantagem nisso. É uma vida vazia e repleta de incertezas.
Só que não tenho a mínima vontade de amar novamente e, podem me apedrejar se desejarem, por mais que digam que querem um homem romântico, uma grande parte de vocês (estou deixando claro que não são todas) ainda preferem ser usadas pelo bom e velho cafajeste. Grande parte prefere ser um nome em uma lista telefônica, que está mais para cardápio, do que um único nome em um livro de uma vida inteira.
Aos que leram o texto peço desculpas pelo tempo que tomei de seu dia, mas também deixo meu agradecimento e um abraço a todos. 



Fonte: Malvadas

terça-feira, 19 de julho de 2011

A rede - sinopse do livro que não será escrito

Tive umas ideias há um tempo e pareciam bem boladas, mas quando começaram a se agrupar e formar um enredo literário... eu estava - e ainda estou - muito ocupado com outras coisas. Assim, acho que esse livro nem vai sair da minha cabeça.
Maaasss... tô aqui pra contar um pouco do meu romance mirabolante. Se alguém gostar e quiser escrever, por mim, tá ótimo!


A REDE


Eu sempre quis ser aceito por algum grupo, que alguém soubesse o que eu penso, alguém que me entendesse... Mas não assim.


Daniel perdeu os pais em um acidente de carro quando tinha apenas doze anos. Desde então, foi criado por Clarice, irmã mais velha de sua mãe. Nunca foi de conversar sobre seus sentimentos e aflições com ninguém além de Andressa - uma amiga de infância.
Naquele ano fatídico, além dos pais, Daniel perdera Andressa. Em um sábado qualquer, ela o entregou uma carta, dizendo que teria de se mudar para outro país, devido à tão esperada promoção que o seu pai tinha recebido.
Andressa e Daniel se conheciam desde a primeira semana de vida deles. Com apenas quatro dias de diferença, os dois dividiram a maternidade, a cidade e muitas festas de aniversário durante anos.
Quando entrou na universidade, o jovem sonhador quase não pensava mais em Andressa. Nunca soube pra onde ela tinha viajado, nem se voltaria. Suas vidas tinham tomado rumos diferentes e ele aceitara aquilo.
Com o estranho desaparecimento do seu professor preferido e as pistas indicando Daniel como principal suspeito de um possível homicídio, alguns segredos estavam prestes a ser revelados.
Enquanto Daniel lia o diário do seu pai, imagens de uma mulher de cabelos vermelhos inundavam sua mente. Ela pedia socorro, mãos e algemas se debatiam contra seus braços. E Daniel fechou o caderno velho, mas a moça continuava chorando e chamando por ele.
Clarice entrou no quarto com os olhos cheios de lágrimas.
Acho que já está na hora de você saber de tudo, meu filho...


"Treze anos. Exatamente treze é o número de anos que alguém deve passar com uma pessoa para que se conheçam inteiramente. Alexandre, o Primeiro, foi um grande filósofo e profundo conhecedor da mente humana do século dezenove. Foi ele quem criou o sistema denominado A Rede. Uma ideia simples, mas de ampla utilidade... Um laço entre três pessoas que nunca poderá ser quebrado. Nós escolhemos duas mentes que serão entrelaçadas com outra, geralmente uma delas é o pai ou a mãe. Com você, Daniel, o projeto não pôde ser concluído por causa do... enfim. Seu pai seria a chave para o nosso sucesso. Aquela menina, Andressa, passou doze anos com você, mas... Mas... Acabou."

"Tia, eu não entendo o motivo. Por quê e para quê existe essa rede?"

"Amor, querido. Todo o sentido da vida, de viver e de morrer, está no amor. Alguém que precisa de ajuda não revela sua carência a quase ninguém por se julgar fraco, se o fizer. Havendo uma conexão entre os sentimentos de três pessoas, uma delas pode estar precisando de algo e não dizer nada, que receberá. Você teria um laço com seu pai e com a menina... Se ela precisasse de dinheiro, pediria a você - por pensamento - e você pediria a seu pai. Caso ele não tivesse, pediria a mim. Tudo isso em questão de segundos, sem estarmos próximos nem dizermos palavra alguma."

"Então, essa rede é uma sociedade secreta que serve SÓ pra ajudar as pessoas?"

"É, só isso. Mas você acha que o presidente seria presidente sem a ajuda de ninguém?"

sábado, 9 de julho de 2011

Primeiro selo!

Oi, gente!
Desculpem por ter abandonado o blog e tal, mas ensino médio não é tão fácil quanto aparenta; além do que, eu estou com vários projetos e outros blogs e sou colunista em outros lugares também - sob pseudônimos -, e isso dificulta atualizar aqui.
Hora da crítica: Além dessa falta de tempo, o retorno nos outros meios é muito maior do que aqui. Desculpem dizer, mas é verdade. Alguns blogueiros ganham dinheiro e reconhecimento com seus trabalhos, eu só peço um agradinho, um comentário, uma indicação... E mesmo isso tá difícil de conseguir.
Enfim, o que está fazendo com que eu volte a postar é o meu primeiro selo *.* Iu huu


Há umas coisas que o autor deve fazer ao receber o selo. Vamos a elas.


Informar quem foi o blog que lhe indicou.
Quem indicou foi o Mr. Celedonio, do blog O Fichário

Dizer qual o seu doce preferido.
Sorvete :D

Por último, indicar os próximos blogs que receberão este selo.
Aí vai:

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Você sabe

Pensei em escrever uma carta enorme aqui, dizendo tudo o que eu sinto por você, mas sei que não vai adiantar nada. Você pode não acreditar, ou nem dar bola. Então... por que gastar meus dedos escrevendo algo que não será levado a sério? Seja como for, vai ser. Alguma coisa vai ser... mesmo que demore.




sábado, 11 de junho de 2011

Amar ou não amar - eis a minha indecisão

Eu costumava achar que fazer o tipo romântico era ser o homem certo. Demonstrar meus sentimentos e ser carinhoso era merecer a mulher amada. Agora, não sei mais. As tantas voltas que o globo dá estão deixando-me tonto.
Aquele clichê de três palavras perdeu seu sentido. Ou talvez não tenha perdido, mas tão-somente mudado seu significado. Não se faz amor como antes.
Mostrar o quanto gosto de alguém é o mesmo que pedir para ser judiado, pisoteado, usado e, então, esquecido. Posso estar exagerando e até generalizando um pouco, entretanto, a experiência diz que estou certo.
Eu nasci no século errado, penso. Ser cavalheiro é ser antiquado, fazer valer as juras é tentar mudar a ética moderna – se é que posso chamar assim. Em uma década em que o valor dos sentimentos é medido como valor, literalmente, e a beleza física dita as prioridades da conquista, eu estou deslocado.
Será que é realmente tão bom usar e ser usado, depois – invariavelmente – descartado? Vale o esforço? Por que só pode ser bom, já que está “na moda”.
E eu pergunto “onde está a verdade em meio a isso tudo?” em vão, já que ninguém responde. Talvez por não saber, talvez por não entender, enfim.
Dizem-me que a esperança é a última que morre e eu não devo deixar de ser romântico e cantar o amor verdadeiro por achar que não adianta de nada. Pode ser que estejam certos, ou não. A verdadeira questão que me atormenta é se vale a pena continuar lutando contra a maré. Deixo de ser quem eu sou em prol de alguma paixão, quiçá, um relacionamento ou continuo assim, romântico e solitário, aguardando por uma mulher que (ainda) dê valor à minha espécie?
Essa dúvida talvez demore a ser elucidada, mas uma coisa é certa: romântico ou não, o sofrimento virá!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Eu sou um idiota


Eu sou um idiota.
Eu sou um idiota quando trato as pessoas bem melhor do que elas me tratam.
Quando eu sou romântico e sofro muito mais do que as outras pessoas. Quando eu não demonstro a dor.
Eu sou um idiota quando preciso estar apaixonado pra ter vontade de viver.
Quando eu não me importo com as desvantagens. Quando eu luto por algo perdido.
Eu sou um idiota quando espero que alguém me ame do jeito que eu amo.
Quando quero alguma recompensa. Quando quero ser valorizado.
Eu sou um idiota por que acredito em contos de fadas.
Por que sonho com um amor verdadeiro. Por que amo.
Eu sou um idiota quando me faço de vítima.
Quando espero alguém me estender a mão e me ajudar. Quando espero alguém.
Eu sou um idiota por que sou carente.
Quando estou sozinho e quero alguém pra me abraçar. Quando preciso de alguém e ninguém precisa de mim.
Eu sou um idiota por que quero te chamar de minha.
Quando eu não tenho coragem de falar. Quando eu escrevo sem enviar.
Eu sou um idiota quando quero ser seu.
Quando quero ser o seu idiota. Quando quero.
Eu sou um idiota quando te quero.
Quando ainda te quero, sem você me querer.
Quando eu sou um idiota.
Eu sou um idiota.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quando a gente ama - Oswaldo Montenegro



Eu sei que você sabe que o que eu sinto é de verdade.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

eu te amo

Play e lê (Tem outra lá embaixo)


   Eu me peguei pensando sobre você. Pra variar. Quando percebi, já estava lendo aquelas coisas que me fazem lembrar de você e sem perceber, ouvia essa música... Essa música, logo ESSA, que tem tanto de nós. Armadilhas do acaso para me deixar triste.
   Só que eu fiquei feliz! É uma alegria angustiante, de alguém que foi o perdedor no final da história. Mas é uma felicidade tão pura e altruísta. Não me sinto culpado por nada que aconteceu, nem por essa minha felicidade toda. Estou só deixando acontecer. Na minha vida acontece tanta coisa que eu não entendo de imediato e só vou saber dias depois. Por que você não pode ser uma dessas coisas?! Vou deixar rolar... Um dia eu entendo por que é assim e não de outro jeito.
   Não tenho medo de dizer que te amo. Hoje em dia essa frase é tão fútil e eu, pessoalmente, não acredito quando ouço. Mas... pensando bem... o amor é tão confuso e as pessoas, ahh, nem se fala! Então, eu posso dizer que te amo. Porque te amo, do meu jeito meio estranho e dúbio, mas amo.
   Eu posso nunca mais falar com você, posso gostar de outra pessoa - assim como você gosta - e chegar a quase esquecer. Então, pra que esperar? Eu te amo hoje, não sei se vou amar amanhã. Se eu sinto vontade de dizer... por que não?!
   Mesmo que eu esteja errado, eu quero dizer e vou dizer! Um dia... talvez. Até lá, escrevo.
   Eu sou seu amigo, eu sei disso. Mas parece que falta alguma coisa. Até mesmo na nossa amizade. Ela não está rendendo tudo o que é capaz. Eu não sinto que estou sendo um bom amigo, como eu sei que posso ser. Tem algo que não tem. Não sei.
   Eu queria ser aquele cara que você procura pra chorar abraçada. Eu queria ser aquele idiota que manda mensagens de Estou com saudades no meio do dia. Eu queria ser teu e só teu. "Queria," mas já não sei se quero.
   Você parece tão feliz e satisfeita com as pessoas que tem por perto. Não sente a minha falta. Você não sente aquele vazio que não sabe por quê. Eu sinto, e é por você.
   Quando você escreve uma palavra triste, eu me sinto tão culpado. Você precisa de um abraço e eu estou tão longe. Sei que não devo me culpar, afinal, a vida quis assim. Mas não posso deixar de me perguntar Por que assim? Será que eu não faria ela feliz, como imagino ser capaz de fazer? Será que a nossa amizade distante é mesmo melhor pra ela?
   Então, eu vejo o seu nome nos meus rabiscos e dou um sorriso. Um sorriso largo, expontâneo, como o seu.
   Se ela é feliz assim... Let it be.

domingo, 8 de maio de 2011

Quem é você - Simone

Acho que todos que lêem o blog já sabem que eu sou apaixonado por uma pessoa há muitos anos, a Andressa, e ela me inspira a escrever, a aprender e a viver todos os dias. Só que eu não a conheço.
Sim, coisas de romântico...
Então, achei uma música incrível e que fala muito sobre essa minha paixão.
Com vocês... Simone

terça-feira, 3 de maio de 2011

2012 - acredite ou não

Chega dessa palhaçada de dizer que o mundo vai acabar no ano que vem. Todo dia eu leio essas bobagens pela rede e fico indignado. É apenas a Nova Ordem Mundial se estabelecendo, não precisam ter medo... se acreditarem e melhorarem a si próprios... E os bons herdarão a Terra.

Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.


Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.

Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.

As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em fim do mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.
 
 
As sete profecias



As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.
 
A primeira profecia : É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará. O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.


A segunda profecia : Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.

A terceira profecia : Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.

A quarta profecia : Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.

A quinta profecia : Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.

A sexta profecia : Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.

A sétima profecia : Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.
fonte: Sinistro ao Extremo

Use a mão!

OLÁ!!

Creio que todos já conhecem o texto de Mary Schmich que ficou famoso na voz do Pedro Bial, Filtro solar (Sunscreen). Eu passei por uma fase meio turbulenta da minha vida amorosa e resolvi entrar na brincadeira, que já foi feita por outras pessoas, e escrevi uma versão irônica e, quase que em sua totalidade, humorística.
Nota: Para alguns, a expressão use a mão pode não ser tão óbvia. Então, para desencargo de consciência, entendam como um - Não procure o amor.
Ando fazendo muito isso ultimamente. Já escrevi uma paródia de Por Você - Frejat, que logo logo será gravada. Ou não.
Enfim, ao que interessa! A versão original do texto pode ser encontrada gastando 10 segundos do seu precioso tempo procurando no Google. E a tradução também deve estar por lá.


NÃO RECOMENDO PARA PSEUDO-INTELECTUAIS NEM POLITICAMENTE CORRETOS OU MENORES DE 15 ANOS.

Filtro solar (Pedro Bial)



Use a mão! (Léo Ottesen)
Desiludidos e desiludidas dos anos 2000.
Não esqueçam das mãos!
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta:
não pensem no futuro!
Os beneficios a longo prazo
De viver o momento sem pensar no que pode acontecer
São comprovados pela filosofia
Mas o resto de meus conselhos
Não têm outra base confiável
Além de minha própria experiência errante
Mas agora eu vou compartilhar
Esses conselhos com vocês...

Aproveite o máximo a companhia dos seus amigos.
Ou então esquece, dê mais valor ao seu namorado ou namorada. Você só perceberá o quanto seus amigos são importantes quando o seu namoro terminar.

Mas pode crer que daqui a alguns anos você verá suas fotos e vai pensar no quanto foi idiota em usar calças coloridas e alargadores de orelha.
Você não é feio ou feia, apenas não tem bom gosto.

Não se preocupe com os ex. Certamente eles também estão tristes, apenas finjem melhor que você.
Ou preocupe-se, mas saiba que viver o passado só atrapalha o seu presente.

Os verdadeiros arrependimentos não virão de coisas que você fez ou com quem você fez, mas o que você deixou de fazer com quem queria fazer com você. E eles te pegam desprevinido numa tarde qualquer, quando você passa por aquela colega estranha do fundo da aula, que sempre deu mole pra você e vê que ela se tornou uma supermodelo rica e feliz.

Todo dia enfrente pelo menos uma aula chata com um sorriso no rosto.
Experimente!

Não se iluda com as pessoas bonitas.
E não iluda quem gosta mesmo de você.
Use roupas confortáveis.
Não perca tempo com ciúme.
Às vezes estamos com eles e não valorizamos.
Às vezes estamos carentes e eles, felizes.
As batalhas são diárias e, no fim, você só pode contar com você mesmo.

Não esqueça as palavras que melhoraram o seu dia.
Esqueça as mentiras.
Se conseguir isso, foda-se. Você não vai conseguir...

Guarde um estoque de camisinhas.
Jogue fora as cartas de amor.
Supere!

Não se sinta culpado por ninguém te amar.
As pessoas mais felizes que eu conheço, aos 30, eram solteiras.
Alguns dos adolescentes que eu conheço nunca amaram de verdade.

Tome muito álcool.
Tenha cuidado com a sinceridade.
Você sentirá falta da namorada.

Talvez você se iluda, talvez não.
Talvez seja feliz, talvez não.
Talvez engravide por acidente, talvez pegue AIDS em uma festa.

Faça o que fizer, não se ache. Nem tenha autopiedade.
Merdas também vão acontecer com você. É assim com todo o mundo.

Desfrute do bom e velho sexo casual.
Não tenha medo do que os outros poderão dizer sobre a sua performance. Você não pode melhorar.

Beije!
Mesmo que você nem saiba o nome da pessoa.
Escute seu parceiro. Mesmo que você traia ele de vez em quando.
Não dê atenção ao que falam dos outros pra você. Certamente também falam de você para eles.
Dedique-se a aprender algum instrumento musical.
É impossível saber se você não vai precisar tocar violão ou sax na rua pra se alimentar.

Seja legal com seus vizinhos. Eles são os únicos que poderão te avisar quando a sua casa for assaltada. E, possivelmente, quem vai sempre mesmo dizer se viu a sua filha com algum vida loka na rua.

Entenda que palavras podem ferir. Mas nunca abra mão de dizer umas poucas e boas.
Esforce-se de verdade para romper as barreiras geográficas e monetárias, mas só quando tiver certeza que vai rolar sexo.
Por que quanto mais velho você ficar, mais precisará lembrar das experiências que teve quando estava com tudo em cima.

More uma vez em São Paulo, mas vá embora antes de falir.
More uma vez no Acre, mas se mande antes de... Não more no Acre!
Seja um idiota!

Aceite certas verdades inescapáveis: as pessoas vão mentir, o amor vai te iludir e você também vai broxar.
E quando isso acontecer... Você vai fantasiar que quando era jovem, as pessoas prestavam, o romance existia e as mulheres faziam mais amor do que sexo.
Faça amor. Mas não fique correndo atrás dele, ele é mais veloz que você. E sabe se esconder onde você menos espera.

Talvez você viva uma grande história de cinema.
Talvez se apaixone por um professor.
Mas não esqueça que o pra sempre sempre acaba.
Não troque tantas vezes de estilo. Senão quando você chegar aos 40, vai ter muito mais coisas pra se arrepender do que teria naturalmente.

Cuidado com as brigas que comprar. Mas seja piedoso com aqueles que brigarem com você.
Brigar é uma forma de negar o amor que sentimos. Brigar é uma forma de esconder o amor, maquiar o ciúme e fingir que eles não existem.
Mas se é isso mesmo que você quer: negar o amor, a paixão, a felicidade e todo o sofrimento que virá disso, simplesmente por medo de se arrepender. Eu acredito e até entendo.
Por isso eu digo: Na dúvida, use a mão!


Bônus:
Filtro Solar no Rabo (Rafinha Bastos)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Essa eu já conheço

E eu estava acostumado à solidão, já tinha até feito planos de trabalhos e coisas assim. Mas, quando a calmaria é longa, a tempestade é cruel.
Ela apareceu como uma surpresa e fazendo mil declarações. Não quis saber. Sentia saudades, sim, amo e vou amar pra sempre, mas já tinha sofrido o bastante da outra vez. Nada adiantou. Ela conseguiu me convencer a largar aquela minha segurança da solidão para outra aventura. Eu disse: - Não quero sofrer de novo, não quero me decepcionar e me iludir outra vez. E ela: - Não vai ter decepção dessa vez.
Isso foi antes-de-ontem. Ontem foi o dia do reencontro. Hoje veio a decepção.
É sempre a mesma coisa. Você vem bagunçar os meus sentimentos como se tivesse esse direito. Podia ter ido atrás de qualquer babaca pra matar a saudade e a carência, mas escolheu a mim. Não basta tudo o que já sofri no passado por você, tenho que sofrer no presente também. Mas agora eu aprendi e não vai ter futuro. Não vai ter dor.
Eu chorei debaixo do chuveiro, onde ninguém pode ouvir. O Cupido gargalhava. E a minha Consciência dizia baixinho Eu te avisei...

Músicas do momento Não sabe o que é amor e Outra vez - Felipe Kohler

P.s.: Antes de conversar com ela hoje eu estava ouvindo uma música. Se for do interesse de vocês... Dá uma chance - Henrique Cerqueira. Aí dá pra fazer uma comparação entre os meus sentimentos antes e depois do acontecido.

P.p.s.: "Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não." (Caio F.)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Verdades

Você já tirou fotos de si mesmo só porque estava entediado.
Você conhecia alguém com menos de 10 anos que faleceu.
Você já esteve em um acidente de carro.
Você já fumou cigarro.
Você já experimentou algum tipo de droga.  Lícita.
Você acredita em horas iguais.
Você já ficou com alguém 2 anos mais novo que você.
Você já ficou com alguém 2 anos mais velho que você.
Você já terminou com alguém para ficar com outra pessoa.
Alguém já terminou com outra pessoa para ficar com você.
Você já teve o coração partido.
Você já partiu o coração de alguém.
Você é espírita.
Você já passou 48 horas acordado.
Você está sentindo saudades de alguém agora.
Você ficou triste recentemente. 
Você já traiu alguém.
Você já foi traído.
Você tem um coração partido nesse momento.
Você é virgem.
Você ama Rock/Pop.
Você é otaku.
Você ama música eletrônica.
Você ama MPB.
Você ama música antiga.
Você ama rock.
Você gosta de rap ou hip hop.
Você já pagou mais de 250 reais em alguma roupa.
Você gosta de Lady Gaga.
Você foi abraçado hoje.
Você beijou alguém no último mês.
Você tem uma tatuagem.
Você tem um piercing.
Você usa aparelho.
Você usa óculos ou lentes.
Você tem cabelo cacheado.
Você esteve bêbado alguma vez no último mês.
Você saiu para comer na última semana.
Você foi ao cinema no último mês.
Você se interessa em política.
Você é BV.
Você é vegetariano.
Você é filho único.
Você adora salada.
Você tem 3 ou mais travesseiros na sua cama.
Você vive com seus pais.
Você está feliz agora.
Você já se formou no colégio.
Você tem um animal de estimação.
Você tem olhos claros.
Seu nome tem mais de 5 letras.
Você está em um relacionamento.
Você consegue contar até 50 em outra língua.
Você já dirigiu um carro.
Você vive fora do Brasil.
Você tem mais de 18 anos.
Você tem algum parente no exército.
Você tomou banho hoje.
Você prefere usar tênis.
Chocolate é melhor que baunilha.
Você é alérgico a amendoim.
Você nunca foi a Londres.
Você quer ir a Europa.
Você está usando um notebook agora.
Cirurgia plástica é uma boa idéia.
Você está usando algum esmalte agora.
Seus amigos usam drogas.
Você já fez uma dieta.
Você está usando meias agora.
Você cortou seu cabelo no último mês.
Seu aniversário é nos próximos 3 meses.
Filmes de comédia são melhores que de ação.
Você é horrível em matemática.
Você é fluente em mais de uma língua.
É noite agora.
Tem alguma coisa que você deveria estar fazendo agora.
Você comeu carne hoje.
Há uma televisão proxima a você.
Você se dá bem com seus vizinhos.
Você está com fome agora.
Você trabalhou hoje.
Você tem um emprego.
Seus pais ainda estão juntos.
Você acordou antes das 11:00 hoje.
Gatos são melhores que cachorros.
Crepúsculo é uma saga horrível.
Harry Potter é uma saga horrível.
Seu celular está perto de você.
Sua cor preferida é azul ou roxo.
Seu cabelo é curto.
Você está sozinho agora.
A última coisa que você bebeu foi água.
Seu cabelo é da cor natural
Você não bebe refrigerante.
Você tem pelo menos 50 reais na sua carteira.
Está frio agora.
Você leu pelo menos 5 livros esse ano
Você conhece alguém que está no hospital agora.
Você conhece alguém que venceu o câncer.

Peguei no Tumblr

sábado, 23 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Metade (Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

Três anos

Ela se mudou para a rua onde ele nasceu e cresceu. De vez em quando trocavam, tímidos, oi e tchau. Era isso. Só isso.
Logo que a adolescência começou a mostrar sua garras, a amizade cresceu mais e mais. Ela estava chorando na grama da calçada e ele chegou. Sentou-se ao lado dela, calado, e ali permaneceu. Os dois trocaram olhares, após longos minutos de silêncio e lágrimas. Obrigada. - Disse ela. E ele sorriu.
Meses se passaram e os dois se tornaram melhores amigos. Ela o ajudava a conquistar as garotas, a ter coragem de falar com elas. Ele enxugava suas lágrimas, quando algum menino a desapontava.
Era uma amizade sincera. Dessas que me emociono ao ver. E que muitas pessoas invejam. Eu também, assumo.
Uma irmandade cristalina. Pura. Delicada e, ao mesmo tempo, formada em laços fortes.
Ele não era um menino que se comente, ou que se note. Era simples. Tímido.
Ela, por sua vez, era inconsequente e desmedida. Era confusa. Complicada.
Ambos eram únicos. Cada qual a seu modo.
Em uma noite, ela estava voltando para casa, triste. Mais um relacionamento estava acabado. Um violão suspirava baixinho. Era ele. Em frente à sua casa, numa cadeira velha, ele pensava na vida e tocava.
Ela sentou no chão ao seu lado, calada, e ali ficou. No silêncio da noite se ouvia o vibrar das cordas. E só. Depois de alguns minutos, uma voz doce disse - Obrigada.
Os dois se separaram. Ela levantou e saiu. Ele murmurou - Obrigado eu. E sorriu.
Fazia 3 anos desde a primeira vez que se viram. Não houve festa nem comemoração, mas uma despedida. Sentado no banco de trás estava ele, sério. Ela se aproximou e sorriu. Um sorriso falso, triste, mas era um sorriso.
Três anos. - Ela começou. - Três longos anos de uma amizade eterna...
E de um amor não-correspondido. - Ele completou.
O carro partiu. Ele partiu. Ela ficou ali, calada. E ali permaneceu.
E uma voz suave suspirou - Obrigado. E ele chorou.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

FELICIDADE

Fazer o que gosta
E gostar do que faz
Liderar sua vida 
Imaginando ser capaz (de)
Construir oportunidade (em)
Ilusão
De viver a paixão
A amizade
De buscar a verdade
E não dizer não.

sábado, 9 de abril de 2011

Cada qual

Cada palavra escondida guarda
uma lembrança e uma vergonha.
Cada passo, cada traço, que fere e funde
e acalma a alma
é um pedaço do espaço, da imensidão
distante entre os amantes.

Cada sorriso fingido mostra
o que não sou e o que não fui.
Cada beijo, cada ensejo, que surge e urge
e desaparece parece que
é um ponto no infinito, uma saudade
distante da realidade de quem se esconde.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E não é eu ali?!

Papo de Poeta com Léo Ottesen
E é eu mesmo \o/ Hehehe

Entrevista que eu dei pra Ana Cristina.  Leiam, comentem. Espero que gostem :D

quarta-feira, 6 de abril de 2011

He gets that from me

Vídeo da música da Reba McEntire traduzido e legendado por mim. Foi proibido no YouTube, por causa da FDP da UMG, que só bloqueia a exibição de vídeos que agridem os direitos autorais se estes forem MEUS! É só procurar pelo youtube, que você encontra vários vídeos ilegais sendo exibidos normalmente. Puta hipocrisia...


domingo, 3 de abril de 2011

DIA - Distúrbio da Instabilidade de Atenção

Tenho que matar um leão por dia pra conseguir me adequar ao que a sociedade tem como normal.
Agora, eu cansei! Cansei de tentar me explicar, de tentar ser como os outros esperam que eu seja, cansei de viver com uma máscara. Se é pra ser normal e feliz, vou tentar!
Esta semana, eu estou indo em busca do tratamento para a minha condição. Meu maior medo é de perder a minha essência, o meu eu-poético. Mas se isso acontecer, sem problema. Garanto que minha arte não fará falta.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Fecha os olhos

Fecha os olhos e me veja,
E me beija, me deixa
ser teu amante

Abra a mente e imagine
E me ensine, me guie
a amar como antes

Faze a face que me olha
Que me fecha os olhos
E me beija, que me cala

Toca a mão que acaricia
a pele pura macia
Fecha os olhos e imagina

Veja o que veio a vida
a ser e crescer sofrida
sem olhos para beijar

Fecha os olhos novamente
pensa no amor da gente
e lembra que não és minha

domingo, 27 de março de 2011

Risque o que já fez

01. Ver o Sol nascer
02. Nadar nu
03. Viajar sozinho
04. Plantar uma árvore
05. Colher e comer o que plantou
06. Abraçar uma árvore
07. Escrever um livro, poema ou música
08. Fazer um cruzeiro marítimo pelo litoral do Brasil
09. Conhecer a Itália
10. Pegar uma cobra
11. Andar de avião
12. Ir a Europa
13. Aprender a falar outra língua
14. Namorar uma estrangeira
15. Fazer um boneco de neve
16. Saltar de paraquedas
17. Andar em uma roda gigante
18. Criar um hamster
19. Virar a noite em casa com os amigos
20. Morar em outra cidade
21. Apaixonar-se
22. Chorar
23. Sorrir
24. Dar gargalhadas até doer a barriga
25. Chorar de alegria
26. Ler um bom livro
27. Tomar banho de chuva com alguém especial
28. Nadar na piscina a noite
29. Ter um cachorro
30. Aprender a dirigir
31. Passear de teleférico
32. Entrar na faculdade
33. Se formar
34. Executar a profissão
35. Morar na França
36. Segurar um filhote de leão
37. Ir a uma praia de nudismo
38. Passear a noite pela praia
39. Fazer caminhada bem cedo na areia da praia
40. Aprender a cozinhar
41. Cuidar de uma criança
42. Aprender a dizer “não” às pessoas
43. Comprar uma casa
44. Comprar um carro
45. Casar
46. Ter filhos
47. Ser DJ por uma noite
48. Dançar com um estranho num país estrangeiro
49. Visitar orfanatos e asilos
50. Presenciar um eclipse
51. Dizer “Eu te amo”
52. Fazer uma viagem à dois
53. Passar uma semana sem internet
54. Aparecer em um outdoor
55. Saltar de parapente
56. Praticar mergulho
57. Comer o que tiver vontade
58. Criar frases sábias
59. Doar coisas que não uso mais
60. Passear em um parque sozinho
61. Ouvir suas músicas favoritas inúmeras vezes
62. Acordar só depois do meio-dia
63. Passar o dia todo assistindo DVD’s
64. Amar e ser correspondido
65. Passar um final de semana “sozinho” em casa
66. Dormir de conchinha com tempo chuvoso
67. Reciclar
68. Acampar sob as estrelas
69. Saltar de bungee jump
70. Fazer um curso de dança de salão
71. Tocar nas pirâmides do Egito
72. Ir a Disney
73. Ir ao Hopi Hari
74. Ir a uma praia deserta com alguém
75. Sentar na mesa com um estranho num restaurante e comer com ele
76. Salvar a vida de alguém
77. Aprender a tocar um instrumento musical
78. Ficar bêbado ao menos uma vez na vida
79. Ir ao show de um artista desconhecido
80. Aprender a meditar
81. Andar a cavalo
82. Tomar chocolate quente no frio
83. Ficar hospedado em um bom hotel
84. Ver fogos de artifício no ano-novo
85. Passear em um balão
86. Dançar muito em uma boate
87. Mergulhar com tubarões
88. Ir à África do Sul
89. Assistir um jogo do Barcelona
90. Tirar 10 em Física
91. Roubar uma placa/sinal de trânsito.
92. Colocar um piercing
93. Doar sangue
94. Comer neve
95. Comer caviar
96. Ficar dentro de um carrinho de supermercado
97. Dormir um dia inteiro
98. Agradecer a Deus pelo dia
99. Ver o Sol se pôr
100. Fazer (tentar) as 100 coisas da lista acima.


Tirei do Tumblr

I barely know your name

Teu jeito de menina. Teu sorriso expontâneo. Teu olhar profundo. Teus cabelos inconstantes. Amo tudo.
Eu te amo assim sem entender. Como posso sentir tanto por alguém que nem conheço. Afinal, eu mal sei o teu nome.
Não me atraí por ti. Talvez, seja por mim mesmo. Pelas muitas partes de mim que eu enxergo em ti.
Esse teu olhar diferenciado do mundo, tua personalidade poeta, tua vontade de ser mais. Esse teu não gosto e pronto, que, no fundo, é meu também.
Ser falso e dizer que não ligo pra tua beleza eu não posso. Foi ela que me fez querer te desvendar por inteira. Só que depois de desvendada uma parte, a beleza se escondeu. Não me importo com nada do teu exterior, não ligo. Só quero continuar te conhecendo. Desvendando os teus mistérios, as tuas ideias. Descobrir mais semelhanças, notar as tuas pequenas atitudes, enfim, quero te conhecer.
Afinal, I barely know your name.