quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A mim mesmo pelo fim da relação

Superar uma perda não é algo fácil. É um processo. Leva tempo, leva raiva, leva às pitangas. Mas não precisa ser algo doloroso demais. A gente não precisa prolongar algo que não nos faça feliz. Eu não sou um grande homem, por que deveria carregar uma grande dor? Eu não sou de guardar mágoas, porque me ensinaram que, com elas, só nós mesmos sofremos. Chato guardar mágoa, né? Alimentar um sentimento que é tão ruim e baixo e inútil no nosso dia-a-dia. Lembrar de erros (deles ou nossos) que nem mais importam. Cansa. É cedo pra esquecer? Não sei se é cedo. Mas a gente só consegue viver o presente quando faz as pazes com o passado. E nunca é cedo ou tarde pra pedir desculpas nem pra concedê-las. O tempo do perdão é agora.

domingo, 9 de setembro de 2012

Vídeo de namoro

Soneto da bailarina torta


Vi um cisne cor-de-rosa pairando leve
envolto em imagens de um passado
Uma cigana destemida que já teve
seu coração por vezes maltratado
E ela dança, e paira, e gira e roda
Uma lágrima escorre e ela nem nota
e voa ao longe da platéia entusiasmada
Fugindo de si, a bailarina torta
Pétalas deslizam em abraços partidos
Não há dor em seus olhos, não mais
Sem lembrar -por dançar- dos esquecidos
Esconde sua ternura pra jamais
Tê-la entregada a um desenganado
E valseia, torta e triste, e em paz.
Eu sou assim mesmo. Um turbilhão de emoções, contradições e contravenções éticas. Amoral, clássico e coloquial. Essa loucura adolescente destilada da mais pura rebeldia silenciosa. Essa interrogação reticente e indelével.
Mas, sabe… eu até simpatizo comigo.
Todos os dias são diferentes. Sempre tem um lugar novo pra ir, pessoas pra conhecer, sonhos pra realizar. O sol acorda e nos convida a abrir os braços numa espreguiçada boa. Traz novidades, vontade de fazer alguma coisa de útil - ou inútil, embora nada seja realmente inútil -. Quando morre, dá lugar à Lua. E com ela, a noite nos chama pra conversas, cafés, filmes e muitos drinques. Dia e noite. Noite e dia. Depois tudo de novo e pra sempre vai ser assim.
Há quem prefira ficar deitado imaginando como o dia teria sido. Há quem durma cedo e não sinta o cheiro do orvalho às quatro. Há quem corra até o ônibus e dê bom-dia ao motorista, ao cobrador, à senhora com as sacolas de super-mercado. Há quem faça suas escolhas, independentemente do que é certo ou errado; apenas por ser de seu direito.
Viver é uma aventura diária.

Do sonho


Da vida, o sonho é escárnio trivial
Na morte achando o seu reinado
Para vivê-lo então desacordado
Livre, intenso e irreal
Ai do sonho que se faz beleza
Nos olhos cegos e nas bocas
Faz-se menino em linhas tortas
E aponta triste sua miudeza
Pois se o sonho é por onde ando
E se sou escravo do prazer
Que digam o que estão achando
Que façam mais do que querer
Não hei de hesitar ficar sonhando
Nem voar, chorar… viver

Da mágoa

Preparei uma caneca de café bem forte e bem quente. Fui até o quintal e olhei pro céu. Azul, tudo azul. E amarelo. Acendi um cigarro e deixei o calor invadir meu corpo. Voltei para dentro da casa e fui ao quarto. Abri uma gaveta com cheiro a mofo e olhei as miudezas espalhadas. O meu primeiro amor, alguns beijos esquecidos, aquela noite repleta de dor-de-dente… Pus a mão no bolso do paletó e tirei a minha angústia. Veio grudada nela uma mágoa velha e encardida. Joguei pra dentro da gaveta e tranquei rápido, antes que elas pudessem pular de volta pro meu peito. Passei a chave, dei três voltas na gaveta. Um sorriso. E pensei comigo mesmo Hoje não!

Minha

Era linda! Sem maquiagem, sem luxo, sem nada. Vestia um sorriso e despia a minha alma com os olhos. Era linda! Por dentro, por fora, por cima… Era realmente linda. E minha. Era minha! A minha linda!"

Jade


Ela parece essas atrizes francesas
Não se pinta ou se veste pra sair
Faz o tipo que se encontra por aí
Nos bares, deitada sobre as mesas

Fala pelos cotovelos, move-se inquieta
Vira criança quando vê o sol se pôr
Personifica o que eu chamo de amor
E me deixa sem fala, mas de boca aberta
Nas horas em que me perco, roto
É nela onde encontro abrigo
Faço do meu sonho, um amigo
E me vejo feliz, e quase morto
Seu nome é um suspiro extasiado
O qual digo sozinho, enquanto distante
Do amor que me deu a vida novamente
- Jade, eu te quero do meu lado.

Te amo


Eu te amo como o orvalho ama a doce chama da manhã
Amo tanto quanto o irmão distante ama a querida irmã
Eu te sinto como a chuva sente o arco-íris se formar
Sinto tanto e tanto, que me é tão difícil explicar
Eu te quero como o verão quer os novos anos.
Quero pequeno, simples, tenro, aos prantos.

A dama de ferro

Uma valsa cantava a alegria triste
A dama de ferro dizia ser forte
Rumava pro norte, em busca da cura
Sentia-se nua, quando encontrava
Uma flor orvalhada pelo caminho
Pegando o espinho, cheirando a rosa
Moça formosa que parece forte
Sofreu dum corte e pôs-se a chorar
Ao se molhar, ela s’encontrou
E a dama de ferro enferrujou

Cidadão de papel

A balada da vida é às vezes cruel
O cidadão de papel com sua sacola
Via a escola, imaginando-se lá
Para criar algum texto bonito
Ir ao infinito num livro amarelo
Fazer um castelo com lápis de cor
Esquecer a dor do frio e da bruma
Sentir a espuma da praia nos pés
Mas ao invés do descanso na lua
O cidadão de papel dorme na rua

O saudosista

Ao longe, uma bossa encanta o artista
O saudosista com o rosto salgado
Segue o embalo da noite de outrora
E se consola ao ver numa foto
O rosto torto e a expressão vaga
Do moço que paga por outra rodada
Sabe de nada, da vida e rotina
Ama a menina e esquece-se assim
Que lá no fim, mesmo otimista
A lembrança é o pão do saudosista.

O homem bom

Num samba de rua, o sorriso tem som
O homem bom, com sua mentira
Faz brincadeira, aproveita a vida
Logo em seguida, põe-se a chorar
Vê ao luar, seu amor proibido
O doce castigo que é esquecer
Todo o querer e toda saudade
De falar verdade e ouvir o eco
Chega mais perto, a voz vai partindo
E o homem bom acaba mentindo

segunda-feira, 11 de junho de 2012

É ela

   Já tinha desistido, já tinha me acabado em desilusões torpes e resolvera parar de tentar. Desisti do amor, de achar alguém que me aceitasse como eu sou. Fingi ser outra pessoa, fingi ser eu mesmo, fugi da realidade. E foi nessa falta de realidade que eu encontrei ela. Ou melhor, ela me encontrou.
   Encontrou-me num momento vazio, quando eu não buscava mais explicações sobre o mundo nem sobre a vida e a dor. Fez-me sentir de novo esperança em algo além dessas coisas materiais. Ela me salvou de mim mesmo.
   Eu, que já tinha desistido dos relacionamentos e seus joguinhos psicológicos, encontrei um novo sentido para a palavra amor. E considero tão pouco tudo o que faço, tudo o que eu posso dar a ela. Parece tão pouco perto do que ela faz diariamente por mim, apenas existindo. Não sei cantar, não tenho dinheiro, não tenho carro nem moto, não sou formado em uma grande faculdade, nem tenho doutorado. Só o que eu tenho é a minha persistência, meu romantismo exagerado e a vontade de passar o resto dos meus dias ao lado dela. Só isso. É pouco, mas é o que eu posso dar. Não vou dar o meu coração de presente, porque já é dela. E só dela. Pra sempre.
   Todas as coincidências, nossos gostos tão iguais, as mil músicas que são as nossas músicas, o tempo que levamos pra nos conhecer, não é por acaso. Eu a fiz lembrar como ela realmente é, eu despi sua fantasia e retirei sua máscara de durona e insensível. Eu consegui fazer isso sem querer. E ela... Ah! Ela me ensinou a valorizar o que eu tenho de melhor. Ela me fez ver que sim, eu posso ser amado e mereço uma grande história com final feliz.
   O amor é tão grande e - mesmo que seja piegas - recompensa muito. Chega a doer e dá medo. Medo de acabar. Maldito aquele que disse que a perfeição não pode existir! Existe, sim. Claro que existe! Mas não é pra quem quer, é só pra quem merece. E a gente merece.
   Eu moro no Rio Grande do Sul, ela mora no Pará. Difícil, não é? Claro que é. Afinal, o que é fácil quando se trata de felicidade? Ninguém disse que seria fácil. Só que valeria à pena. E já está valendo. Amor verdadeiro é utopia, sim, eu sei. Mas tentar não machuca e sonhar... ah, sonhar é de graça!
   Minha namorada, minha amiga, minha cúmplice, minha noiva, minha esposa, minha pequena, Jade Brabo Ottesen, eu te amo. Feliz dia dos namorados!


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Do amargor

   Dói? Claro que dói. Dói muito e dói diariamente. Se vale a pena, eu não sei. Sou muito novo ainda - dizem - pra saber. Dói ser sensível às necessidades alheias, dói estar disponível, dói mostrar como me sinto e dói muito que os outros não se importem com isso.
   Vivia trancado dentro de mim mesmo, engolindo sapos e culpando Deus por ter me feito assim. Ser excessivamente romântico nunca me foi uma qualidade. Pelo contrário, é um fardo. E ter abandonado a minha crença espiritual piorou tudo.
   O mundo moderno não está de acordo com a minha maneira de ser e eu me julgava errado, portanto mudei. Deixei de demonstrar, até mesmo de sentir. Para me adequar à sociedade insensível, tornei-me uma rocha. Eu me tornei o tronco forte e firme de uma árvore: grave, resistente e duro. Em qualquer tempestade, quebrei. Vi que, por mais altivo que possa parecer, uma árvore quebra. Antes, porém, eu era um graveto: fraco, leve. Sensível. Quando as tempestades apareciam, eu dobrava... mas não quebrava.
   A minha religião - a qual fora abandonada - era tudo o que eu tinha de sentido em meio à treva da rotina. A Umbanda me ensinava a aceitação e a caridade. Dizia que eu deveria amar sem esperar ser amado. Amar... que estranho. Eu também deixei de acreditar em amor. Deixei de acreditar em tantas coisas, porque não me pareciam ruins o bastante para serem merecidas por mim. Não acredito em Deus, porque me faltou. Não acredito em amor, porque não me é diário. Não acredito em mim.
   Depois de ter deixado todas as coisas mais valiosas dessa jornada de lado, senti falta. Senti falta de mim. Deixar de me abrir não teve o resultado esperado. Deixar de frequentar a minha religião não me fez acreditar mais em mim e menos em Deus. Deixar de crer em Deus não me fez mais inteligente.
   Eu era um romântico solitário, que tinha fé em Deus, no Amor e nas Pessoas. Quando abandonei tudo... Tornei-me um homem frio, mas ainda solitário. Se a vida não está boa, mude alguma coisa - dizem. Mas não funciona sempre. Ser sozinho é algo com o que devo me acostumar. Pelo menos até encontrar outra pessoa sozinha.
   Enfim, só queria dizer que desisti de vestir uma máscara! Sim, Deus pode não existir; o amor verdadeiro pode não existir... Mas sonhar não custa nada.

sábado, 31 de março de 2012

A minha história

   Entre outras coisas, a Teoria do Caos diz que em todo caos há ordem e em toda ordem há caos. Acho que não existe maior caos do que sete bilhões de pessoas dividindo um mesmo planeta. Caminhando rumo à morte, pensando no futuro e lembrando o passado, seguindo com suas vidas monótonas, sem nunca pararem pra pensar "o que está havendo comigo?" Como já disse: em todo caos existe uma ordem, um conjunto de fatores complementares entre si. Uma linha invisível que amarra todos os seres vivos que devam se encontrar durante sua passagem na Terra. Borboleta é o nome que se dá ao efeito dominó que atinge todos os planos humanos. O bater de asas de uma borboleta brasileira pode causar um furacão chinês. Ou evitar um. Tudo é interligado. Nenhum homem é uma ilha.
   Há sete anos atrás, no dia primeiro de janeiro de 2005, meus pais foram ao centro da cidade para comemorar o ano novo com o meu avô e o resto da família. Eu resolvi ficar em casa, sozinho. Perto do meio-dia, o meu primo chegou à minha casa e pediu para dormir um pouco, já que ele sairia à noite para uma balada. Deixou claro que eu não poderia sair de casa, porque senão ele ficaria preso lá dentro, sem chaves.
   Na época, eu tinha doze anos e estava ficando com uma garota que morava há algumas quadras da minha casa. Contrariando o pedido do meu primo, eu resolvi ir à casa dela de bicicleta. Apesar, também, de ter caído e esfolado o joelho três dias antes e, portanto, ter dificuldade em pedalar. Iria apenas dar um beijo nela e voltaria para casa.
   No caminho, encontrei com um amigo meu e ele me convidou para comer uma pizza depois que voltássemos da casa da menina. Claro que eu concordei. Ele só teria que molhar a grama do quintal do tio dele antes. Enquanto ele fazia isso, nós conversamos sobre as garotas e sobre o verão, e tudo mais. Depois disso, subi no bagageiro da bicicleta, porque o meu amigo nos guiaria até a casa da menina.
   Um menino de quinze anos, que passeava com o carro do pai dele e dois primos também menores de idade, tentou nos dar um susto naquela esquina. Acelerou o carro, mas não teve tempo de frear. Meu amigo caiu da bicicleta e eu fui arremessado contra o pára-brisa, e depois fui parar dentro da valeta, há dezesseis metros do carro. Segundo a polícia, o menino entrou em pânico e fugiu do local, em direção à estrada. Dois motoboys que viram o acidente chamaram a polícia e saíram atrás dele, encontrando-o quase na saída do balneário. Conseguiram trazer o motorista até o local do acidente, ameaçando lincharem-no.
   Com a chegada da polícia, meu pai vinha do centro da cidade e parou o carro para ver o que tinha acontecido. Ofereceu ajuda para levar a vítima ensanguentada e desmaiada (que ele não reconhecera, mas era eu) ao hospital. Os policiais agradeceram, mas a ambulância já estava a caminho. Quando foi até o carro, meu pai ouviu os policiais dizerem o meu nome, então, ele voltou. Pera aí, esse é o meu filho!
   Chegando ao posto de saúde, os médicos quiseram me levar em uma ambulância pequena, na qual não cabia nada além de um médico. Meu pai brigou com muitas pessoas e exigiu que esperassem a ambulância grande, na qual caberia ele, um médico e todos os equipamentos - inclusive o desfibrilador. Feito isso, a ambulância pegou a estrada.
   No caminho, eu sofri duas paradas respiratórias e uma parada cardíaca. O médico entrou em pânico e o meu pai teve que me ressuscitar. Estive clinicamente morto por aproximadamente cinco minutos. Sendo, inclusive, posto na máquina de ressonância magnética neste estado.
   Fiquei em coma por um dia e os médicos permitiram que o meu pai passasse a noite comigo na UTI, pois estavam certos de que seria a minha última noite. Acordei no segundo dia de internação e fui levado a um leito comum. Passei onze dias no hospital. Sofri traumatismo craniano e rompi um nervo facial, o que me deixou permanentemente surdo do ouvido direito. Reaprendi a falar e a mover as mãos e as pernas durante aproximadamente dois meses. Passei um ano tomando Tegretol, uma droga anticonvulsiva.
   Aos doze anos de idade, eu tive que me tornar adulto. Por mim mesmo e pela minha família. Graças a esse acidente, eu sofro de depressão pós-traumática e a cada Réveillon, eu comemoro aniversário. Eu culpei Deus, o destino, o menino que dirigia ou a mim mesmo? Não. Pois eu sei que tudo acontece por um motivo. O ano de 2005 foi muito importante na construção do Leandro que vos escreve. Eu agradeço sinceramente a ele e a tudo que esse acidente me ensinou. Meu caráter, minha vontade de viver, minha maturidade... Tudo foi fruto do que relato agora. Acho que eu não seria eu se ainda ouvisse do ouvido direito.
   Agora, vejamos como as coisas são interligadas. E se...
   E se eu tivesse ido com a minha família para o almoço na casa do meu avô? E se eu tivesse obedecido o meu primo e ficado em casa? E se eu não tivesse encontrado com o meu amigo? E se, muito antes, eu não tivesse ficado com a tal menina? E se eu tivesse respeitado o ferimento na perna e não tivesse saído de bicicleta? E se o meu pai tivesse pego outra rua e não tivesse visto o acidente, assim, não tivesse brigado para me porem na ambulância com capacidade para carregar a máquina que salvou a minha vida? E se...?
   Se eu acredito em anjos? Não. Eu acredito nas pessoas, nos amigos, na família e na intuição. O sexto sentido, que muitas vezes negligenciamos, pode salvar uma vida. Ou acabar com uma.
   Essa, enfim, é a minha história. Qual é a sua?

sábado, 25 de fevereiro de 2012

E a Fênix retorna!

Olá, pessoal! Começando a temporada 2012 do humilde blog Devaneios.
Agora, por onde eu começo a deixá-los por dentro da minha vidinha... Hum... Pelas coisas boas!!!

Então, eu fiz a prova do ENEM ano passado. Só queria ver como era esse novo sistema de usar o raciocínio e não a decoreba. Prestei o exame só por curiosidade mesmo e aproveitando que a primeira vez é gratuita. No máximo, queria uma nota que bastasse para eu completar o ensino médio.
Então, acabei tirando 1000 na redação (é, eu sei. Loucura) e minha média ficou em 708. Claro que foi uma surpresa pra todos... Quer dizer, foi pra mim, porque não fiz cursinho nem estudei ao menos pro colégio (fiquei em exame em 8 matérias). Meus amigos disseram "mil na redação, não esperava nada menos de ti".
Pois que, com essa nota, eu entrei em segundo lugar pra faculdade de Psicologia da Fundação Universidade Federal de Rio Grande (FURG) e entraria em Direito, se quisesse!

O problema é que, na matrícula, eu marquei a caixa do bônus por ter feito o ensino médio em escola pública. Desatento, DDA, enfim. Eu não completei em escola pública. Completei pelo ENEM! E por isso, só poderei entrar na faculdade ano que vem. Lágrimas e mais lágrimas adiante... aceitei isso e vou tocar meus projetos durante 2012. Ano que vem, eu estudo!

Bom, ademais, eu comprei uma harmônica e estou aprendendo a tocar.

Juro que não vou mais abandonar os meus leitores. É que eu andava muito ocupado com o twitter (www.twitter.com/porragenio), o tumblr (www.genioaleatorio.tumblr.com) e com a escola; mas agora estou de volta.

Espero sinceramente que vocês não deixem de ler o blog e comentar. Muito obrigado pela paciência!!