sábado, 30 de janeiro de 2010

Música, Regras e Amor

Eu, particularmente, não consigo viver sem música. Não importa qual (menos essas bobagens do forró, essas dores de cotovelo do pagode e essas orgias do funk). É... tirando essas exceções o resto eu tô metendo pra drento. Mas por um certo tempo eu andei na... digamos, Idade das Trevas. Meio sem cultura e controlado por idéias padrão. Como vocês não sabem eu sou evangélico e conseqüentemente (trema eterno \o/) curto música gospel. Mas eu tinha parado por aí. Alguém tinha me dito que ouvir músicas seculares era "pecado". Pois é, parei de ouvir músicas seculares. Mas por quê? Por que é pecado? Por que não pode? Ao mesmo tempo que eu tinha essas indagações eu tinha saudade de Angra, CPM 22, Pitty, Ana Carolina, etc... Era um adolescente cristão em profunda crise. Se a bíblia fala que somos livres por que eu tenho que me prender à certas músicas que eu não gosto? Eu não quero ser obrigado a ouvir Aline Barros 24 horas por dia!
Mas foi aí que as coisas começaram a mudar. De repente me dei de cara com o ROCK CRISTÃO. Caraca, meo!!! Rock de crente!!! Eu estava maravilhado com aquilo. Nunca imaginei que crente tocava rock. Mas como nem tudo é um mar de rosas, sempre tinha aqueles crentes hipócritas que adoram julgar tudo e todos para dizer pra mim que rock é do diabo e que é "pecado" ouvir rock. Aí peguei nojo. Resolvi sair em busca da verdade. Vasculhei na net, li livros, li a bíblia e cheguei à simples conclusão: Eu sou livre! Livre pra escolher o que eu posso fazer e o que eu quero escutar... esse é o livre arbítrio que a bíblia fala. Ser crente é ser livre, e não ser proibido de fazer um monte de coisas.

Hoje eu tenho nojo da religião, que dita regras e deixa o ser humano preso à elas. O tempo de regras já passou! Estamos no Novo Tetamento, No século 21! Vamos nós mesmos ditar nossas próprias regras! Não esquecendo do bom senso, da ética, da amizade, do amor... enfim, não esquecendo dessas coisas que deixam nosso mundo um pouco mais feliz. Afinal, o ser humano sempre inventou regras egoístas, mesquinhas, mercenárias e más. Sempre ditanto que quem tem mais dinheiro tem mais poder...


Como diria meu grande amigo Tim Maia: "Não quero dinheiro, eu só quero amar!"

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I'm so tired of it

Noite passada, antes de dormir, eu tava pensando em umas coisas que têm me deixado cada dia mais triste, de cara mesmo. E vou aproveitar esse espaço pra me indignar.

Bueno, eu vejo cada vez mais as garotas procurando sexo e beleza, enquanto eu busco amor e conteúdo. Cada dia mais pessoas buscando dinheiro e liberdade, enquanto eu quero um sentimento e uma aliança.
Pode ser como algumas dizem, que as meninas cansaram de procurar o homem perfeito e tal, e começaram a desistir desse príncipe, aceitando ficar com a maioria: os cafajestes, sem dúvidas.
Eu até entendo que uma hora ou outra a gent desiste do amor romântico e resolve jogar-se ao que vier. Mas daí até virarem meninas fúteis, que não se dão valor e que só querem curtir a juventude sem se preocupar com nada, já é demais.
Cadê as mulheres que lutaram tanto tempo por tantas coisas, aquelas mulheres que durante séculos mantiveram o romantismo vivo, apesar de não ter o apoio dos machos?

Eu só não entendo que culpa tenho eu, romântico assumido e incorrigível, de os homens do passado terem feito as mulheres de hoje em dia desistirem do amor verdadeiro.
Que culpa tenho eu se um vagabundo qualquer traiu uma moça de família e que agora não quer mais se apaixonar, porque tem medo de sofrer novamente.

As pessoas têm que deixar essa crença no passado e parar de julgar o cacho por aquela uva podre.
Não generalizem... Cada ser é único.

And I am sick of love

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Eu gosto

Eu gosto do jeito que tu me olhas
Eu gosto do teu sorriso envergonhado
Gosto da tua boca, e tuas caras
Mas não gosto de estar apaixonado

Eu gosto de pensar que vou te ter
Eu gosto de notar tua inconstância
Gosto de sonhar, e de te ver
Mas não gosto de toda essa distância

Eu gosto de ver tuas encaradas
Eu gosto do teu jeito de disfarçar
Gosto de vê-la ali parada
Mas não gosto de ter que me afastar

sábado, 23 de janeiro de 2010

Regina Brett com 90 anos me ensinou...

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:




1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.

5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.

6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.

7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.

8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.

9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.

10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.

11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.

12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.

13.. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.

14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.

16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.

17. Desfaça-se de tudo o que não é útil, bonito e prazeroso.

18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.

19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém..

20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.

21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se bastante; depois, se deixe levar pela maré...

23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.

26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todos..

29.. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.

31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.

32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...

33. Acredite em milagres.

34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.

35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.

36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.

37. Seus filhos só têm uma infância.

38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.

39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.

41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor está por vir.

43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.

44. Produza.

45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente."
 
Boa semana, amics

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Apenas mais uma de amor

Então, caros leitores -n
Eu, na noite de ontem, parei pra dar alguns conselhos para uma amiga e eu mesmo tive noção de coisas que antes me fugiam.
Por exemplo. Esta juventude que está perdida. Eu sei que existem fases e fases na sociedade, mas eu acredito que não me enquadro nesta fase em que vivemos hoje.
Onde os guris só querem aumentar sua lista de mulheres beijadas. E as gurias só querem sexo! (palavras da própria amiga).
Houve uma fase onde os noivos - pois não existia namoro - só podiam se beijar no portão de casa, com os pais vigiando pela janela.
Outra, porém, em que se ficava com uma pessoa uma vez, duas, três... e se estivesse dando certo para ambos, acontecia o pedido de namoro. Se o namoro perdurasse, noivado, casamento etc.
Eu entendo que essas fases por que a humanidade passa de tempos em tempos serve para mostrar o quanto nós, humanos, mudamos de perspectiva rapidão. Mas do jeito que está hoje, não dá pra mim.
Todos sempre diziam que os homens não querem nada sério. Mas eu encontro muito mais garotos querendo uma namorada do que elas.
Pra mim, isso é o fim. Eu não consigo me enxergar solteiro e feliz, não dá!
E se acontecer de isso ser verdadeiramente uma fase da humanidade, ou apenas da sociedade brasileira. De só ter lances sem compromisso. O que será de mim?
Tomara que seja apenas um devaneio meu e isso um dia vai acabar e todos vão namorar e casar novamente.
Caso isso não ocorra... F*deu
Parem o mundo que eu quero descer!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tô me sentindo tão sozinho

E nada como Ed Mort e outras histórias, de Luis Fernando Veríssimo, para melhorar o meu humor...

Solidão


Finalmente liberadas as gravações que a NASA fez das experiências realizadas com o tenente da Marinha John Smith para testar o comportamento humano em condições de completo isolamento durante longos períodos de tempo, iguais ao que o homem terá que enfrentar na exploração do espaço. O tenente Smith foi escolhido pelas suas perfeitas condições físicas e mentais. Foi colocado dentro de um simulador de vôo com comida bastante para dois anos e os instrumentos que normalmente levaria numa missão, inclusive um computador. Todos os dias Smith teria que fazer um relatório verbal para que seu estado fosse avaliado. O que segue são trechos das gravações feitas dos seus relatórios.

Primeiro dia. “Meu nome é John Smith. Estou ótimo. Passei todo o dia me familiarizando com este meu pequeno lar. Já desafiei o computador para uma partida de xadrez. Acho que nos daremos muito bem. (Risadas.) Só tenho uma queixa: esta comida em bisnagas não se parece nada com a comida de mamãe... (Risadas.) Dois mais dois são quatro. Encerro”.

Uma semana depois. “John Smith aqui. Continuo muito bem. Ainda não consegui vencer nenhuma partida de xadrez deste computador. Acho que ele está trapaceando. (Risadas.) Três vezes três é nove. Encerro”.

Um mês depois. “(Risadas.) Meu nome é John maldito Smith. Tudo bem. Um pouco entediado, mas tudo bem. Consegui finalmente ganhar uma do computador, embora ele negue. Vou ter que derrotá-lo de novo para convencer este cretino. Calculei mal e já comi todas as bisnagas de torta de maçã. Agora só tem maldito limão. Dois vezes três são, deixa ver. Seis. Quer dizer... Não. Está certo. Seis. Encerro”.

Dois meses depois. “Vocês sabem quem eu sou. John qualquer coisa. Não agüento mais a arrogância deste computador. Ele não é humano! Insiste que me deu xeque-mates inexistentes e se recusa a admitir que está errado. Tivemos uma briga feia hoje. Dois mais dois são... sei lá. Encerro”.

Quatro meses. “Alô. Tenho provas irrefutáveis de que o computador está tentando boicotar esta missão! Ouvi claramente ele dizer alguma coisa desagradável sobre mamãe. Canta Strangers in the Night em falsete e não me deixa dormir. Não me responsabilizo pelo que possa acontecer. Estou muito bem, lúcido e bem disposto. Com licença que estão batendo na porta”.

Sexto mês. “Meu nome é Smith. Maggie Smith. Por hoje é só”.

Oitavo mês. “(Risadas)”

Nono mês. “Smith aqui. Aconteceu o inevitável. Matei o computador. Estávamos com um problema, onde colocar as bisnagas vazias, e ele fez uma sugestão deselegante. Agora está morto. Não tenho remorsos. Ontem recebi a visita de um vendedor de enciclopédias. Não sei como ele conseguiu entrar aqui. Dois mais dois geralmente é nove. Encerro”.

Décimo mês. “Meu nome é Brown ou Taylor. Um mais um é umum. Dois mais dois, não. Iniciei um projeto importantíssimo. Com as bisnagas vazias e partes do computador, estou construindo uma mulher”.

Um ano. “Redford aqui. Sinto falta de um espelho para poder ver a minha barba, que está bem comprida. A mulher que fiz de bisnagas vazias e partes do falecido computador ficou ótima mas, infelizmente, nossos gênios não combinavam. Ela foi para casa de seus pais. Dois mais dois...”

Décimo-quarto mês. “Minha barba está tentando boicotar a missão! Faz um estranho barulho eletrônico e várias vezes já tentou me estrangular. Deve ser comunista. Começaram a chegar as enciclopédias que comprei. Tenho jogado xadrez comigo mesmo e ganho sempre”.

Décimo-quinto mês. “Aqui fala Zaratustra. Atenção. Encontrei pegadas humanas dentro da cabine. Estou investigando. Mandarei um relatório depois. Duas vezes três é demais. Encerro”.

No dia seguinte. “Grande notícia. Há outro ser humano dentro da cabine! Seu nome é Smith, John Smith, mas como o encontrei numa terçafeira o chamarei de “Quinta”. Ele não fala, mas joga xadrez como um mestre. (Risadas). Talvez tenha que matá-lo”.

Neste ponto, os cientistas da NASA acharam melhor abrir a cápsula. Encontraram Smith com as mãos em volta do próprio pescoço gritando: “Trapaceiro! Trapaceiro!”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tão bom

É tão bom quando alguém fala por nós.
http://www.youtube.com/watch?v=BlTJj2hd8n0