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domingo, 24 de março de 2013
FODA
Sabe o que é foda? É perder a melhor amiga, sem motivo algum! E o que é mais foda do que isso? É ela estar feliz e completa e nem se incomodar em tentar me achar. O foda é eu não ser necessário na vida de ninguém. É eu não fazer falta, ou fazer falta, mas não o bastante pro outro vir falar comigo. O foda é ela estar feliz sem mim, e eu estar miserável e deprimido sem ela. Mas o foda mesmo, é eu achar que ela está melhor sem mim, e acreditar que a felicidade dela vale mais do que a minha. O foda de verdade é saber que ela merece ser feliz mais do que eu. E, mesmo que me mate, se ela tá feliz sem mim,, eu quero que continue assim. Só queria que, pelo menos, ela não me esquecesse
terça-feira, 19 de março de 2013
O que dói
O que dói? Dói estar sozinho no mundo. Dói ser adulto por acidente, de repente, sem querer. Dói ter que aceitar a vida como ela é, porque não a pode mudar.
Dói ter tanta coisa pra fazer e acabar não fazendo nada. Querer e tentar dar o melhor pro filho que nem é meu. Dói dar tudo e receber quase nada em troca. Dói ser fortaleza, muralha, defensor contra o mundo. Tomar todas as dores sem que ninguém perceba. E continuar firme e forte, pronto pra mais flechas, e tiros, e ofensas, e desrespeito, e descompaixão, e você-não-é-meu-pai... Dói não ser o pai. Dói não ser o bastante. Nunca. Dói não ser nada.
Dói ser um moleque tendo uma casa, um filho, uma mãe, uma propriedade, uma faculdade, um emprego. E não ter ninguém com quem contar. Dói ter que ser tudo pra todo mundo, quando não sem tem alguém pra ser tudo por mim. Dói ter que estudar francês, pra poder cursar a faculdade; direito, pra que a mãe não caia num golpe; medicina, pra que a mesma não seja cobrada por exames inúteis; pedagogia, pra ensinar ao filho o que a professora não sabe ensinar; e psicologia, pra poder organizar tudo isso em um cérebro TDAH.
Dói me sentir inútil por não conseguir ajudar todo mundo. E dói não poder me ajudar e não conseguir encontrar ninguém que me ajude. Dói porque a vida dói.
Dói ter tanta coisa pra fazer e acabar não fazendo nada. Querer e tentar dar o melhor pro filho que nem é meu. Dói dar tudo e receber quase nada em troca. Dói ser fortaleza, muralha, defensor contra o mundo. Tomar todas as dores sem que ninguém perceba. E continuar firme e forte, pronto pra mais flechas, e tiros, e ofensas, e desrespeito, e descompaixão, e você-não-é-meu-pai... Dói não ser o pai. Dói não ser o bastante. Nunca. Dói não ser nada.
Dói ser um moleque tendo uma casa, um filho, uma mãe, uma propriedade, uma faculdade, um emprego. E não ter ninguém com quem contar. Dói ter que ser tudo pra todo mundo, quando não sem tem alguém pra ser tudo por mim. Dói ter que estudar francês, pra poder cursar a faculdade; direito, pra que a mãe não caia num golpe; medicina, pra que a mesma não seja cobrada por exames inúteis; pedagogia, pra ensinar ao filho o que a professora não sabe ensinar; e psicologia, pra poder organizar tudo isso em um cérebro TDAH.
Dói me sentir inútil por não conseguir ajudar todo mundo. E dói não poder me ajudar e não conseguir encontrar ninguém que me ajude. Dói porque a vida dói.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
A mim mesmo pelo fim da relação
Superar uma perda não é algo fácil. É um processo. Leva tempo, leva raiva, leva às pitangas. Mas não precisa ser algo doloroso demais. A gente não precisa prolongar algo que não nos faça feliz. Eu não sou um grande homem, por que deveria carregar uma grande dor?
Eu não sou de guardar mágoas, porque me ensinaram que, com elas, só nós mesmos sofremos. Chato guardar mágoa, né? Alimentar um sentimento que é tão ruim e baixo e inútil no nosso dia-a-dia. Lembrar de erros (deles ou nossos) que nem mais importam. Cansa.
É cedo pra esquecer? Não sei se é cedo. Mas a gente só consegue viver o presente quando faz as pazes com o passado. E nunca é cedo ou tarde pra pedir desculpas nem pra concedê-las. O tempo do perdão é agora.
domingo, 9 de setembro de 2012
Todos os dias são diferentes. Sempre tem um lugar novo pra ir, pessoas pra conhecer, sonhos pra realizar. O sol acorda e nos convida a abrir os braços numa espreguiçada boa. Traz novidades, vontade de fazer alguma coisa de útil - ou inútil, embora nada seja realmente inútil -. Quando morre, dá lugar à Lua. E com ela, a noite nos chama pra conversas, cafés, filmes e muitos drinques. Dia e noite. Noite e dia. Depois tudo de novo e pra sempre vai ser assim.
Há quem prefira ficar deitado imaginando como o dia teria sido. Há quem durma cedo e não sinta o cheiro do orvalho às quatro. Há quem corra até o ônibus e dê bom-dia ao motorista, ao cobrador, à senhora com as sacolas de super-mercado. Há quem faça suas escolhas, independentemente do que é certo ou errado; apenas por ser de seu direito.
Viver é uma aventura diária.
Há quem prefira ficar deitado imaginando como o dia teria sido. Há quem durma cedo e não sinta o cheiro do orvalho às quatro. Há quem corra até o ônibus e dê bom-dia ao motorista, ao cobrador, à senhora com as sacolas de super-mercado. Há quem faça suas escolhas, independentemente do que é certo ou errado; apenas por ser de seu direito.
Viver é uma aventura diária.
Da mágoa
Preparei uma caneca de café bem forte e bem quente. Fui até o quintal e olhei pro céu. Azul, tudo azul. E amarelo. Acendi um cigarro e deixei o calor invadir meu corpo. Voltei para dentro da casa e fui ao quarto. Abri uma gaveta com cheiro a mofo e olhei as miudezas espalhadas. O meu primeiro amor, alguns beijos esquecidos, aquela noite repleta de dor-de-dente… Pus a mão no bolso do paletó e tirei a minha angústia. Veio grudada nela uma mágoa velha e encardida. Joguei pra dentro da gaveta e tranquei rápido, antes que elas pudessem pular de volta pro meu peito. Passei a chave, dei três voltas na gaveta. Um sorriso. E pensei comigo mesmo Hoje não!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
É ela
Já tinha desistido, já tinha me acabado em desilusões torpes e resolvera parar de tentar. Desisti do amor, de achar alguém que me aceitasse como eu sou. Fingi ser outra pessoa, fingi ser eu mesmo, fugi da realidade. E foi nessa falta de realidade que eu encontrei ela. Ou melhor, ela me encontrou.
Encontrou-me num momento vazio, quando eu não buscava mais explicações sobre o mundo nem sobre a vida e a dor. Fez-me sentir de novo esperança em algo além dessas coisas materiais. Ela me salvou de mim mesmo.
Eu, que já tinha desistido dos relacionamentos e seus joguinhos psicológicos, encontrei um novo sentido para a palavra amor. E considero tão pouco tudo o que faço, tudo o que eu posso dar a ela. Parece tão pouco perto do que ela faz diariamente por mim, apenas existindo. Não sei cantar, não tenho dinheiro, não tenho carro nem moto, não sou formado em uma grande faculdade, nem tenho doutorado. Só o que eu tenho é a minha persistência, meu romantismo exagerado e a vontade de passar o resto dos meus dias ao lado dela. Só isso. É pouco, mas é o que eu posso dar. Não vou dar o meu coração de presente, porque já é dela. E só dela. Pra sempre.
Todas as coincidências, nossos gostos tão iguais, as mil músicas que são as nossas músicas, o tempo que levamos pra nos conhecer, não é por acaso. Eu a fiz lembrar como ela realmente é, eu despi sua fantasia e retirei sua máscara de durona e insensível. Eu consegui fazer isso sem querer. E ela... Ah! Ela me ensinou a valorizar o que eu tenho de melhor. Ela me fez ver que sim, eu posso ser amado e mereço uma grande história com final feliz.
O amor é tão grande e - mesmo que seja piegas - recompensa muito. Chega a doer e dá medo. Medo de acabar. Maldito aquele que disse que a perfeição não pode existir! Existe, sim. Claro que existe! Mas não é pra quem quer, é só pra quem merece. E a gente merece.
Eu moro no Rio Grande do Sul, ela mora no Pará. Difícil, não é? Claro que é. Afinal, o que é fácil quando se trata de felicidade? Ninguém disse que seria fácil. Só que valeria à pena. E já está valendo. Amor verdadeiro é utopia, sim, eu sei. Mas tentar não machuca e sonhar... ah, sonhar é de graça!
Minha namorada, minha amiga, minha cúmplice, minha noiva, minha esposa, minha pequena, Jade Brabo Ottesen, eu te amo. Feliz dia dos namorados!
Encontrou-me num momento vazio, quando eu não buscava mais explicações sobre o mundo nem sobre a vida e a dor. Fez-me sentir de novo esperança em algo além dessas coisas materiais. Ela me salvou de mim mesmo.
Eu, que já tinha desistido dos relacionamentos e seus joguinhos psicológicos, encontrei um novo sentido para a palavra amor. E considero tão pouco tudo o que faço, tudo o que eu posso dar a ela. Parece tão pouco perto do que ela faz diariamente por mim, apenas existindo. Não sei cantar, não tenho dinheiro, não tenho carro nem moto, não sou formado em uma grande faculdade, nem tenho doutorado. Só o que eu tenho é a minha persistência, meu romantismo exagerado e a vontade de passar o resto dos meus dias ao lado dela. Só isso. É pouco, mas é o que eu posso dar. Não vou dar o meu coração de presente, porque já é dela. E só dela. Pra sempre.
Todas as coincidências, nossos gostos tão iguais, as mil músicas que são as nossas músicas, o tempo que levamos pra nos conhecer, não é por acaso. Eu a fiz lembrar como ela realmente é, eu despi sua fantasia e retirei sua máscara de durona e insensível. Eu consegui fazer isso sem querer. E ela... Ah! Ela me ensinou a valorizar o que eu tenho de melhor. Ela me fez ver que sim, eu posso ser amado e mereço uma grande história com final feliz.
O amor é tão grande e - mesmo que seja piegas - recompensa muito. Chega a doer e dá medo. Medo de acabar. Maldito aquele que disse que a perfeição não pode existir! Existe, sim. Claro que existe! Mas não é pra quem quer, é só pra quem merece. E a gente merece.
Eu moro no Rio Grande do Sul, ela mora no Pará. Difícil, não é? Claro que é. Afinal, o que é fácil quando se trata de felicidade? Ninguém disse que seria fácil. Só que valeria à pena. E já está valendo. Amor verdadeiro é utopia, sim, eu sei. Mas tentar não machuca e sonhar... ah, sonhar é de graça!
Minha namorada, minha amiga, minha cúmplice, minha noiva, minha esposa, minha pequena, Jade Brabo Ottesen, eu te amo. Feliz dia dos namorados!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Do amargor
Dói? Claro que dói. Dói muito e dói diariamente. Se vale a pena, eu não sei. Sou muito novo ainda - dizem - pra saber. Dói ser sensível às necessidades alheias, dói estar disponível, dói mostrar como me sinto e dói muito que os outros não se importem com isso.
Vivia trancado dentro de mim mesmo, engolindo sapos e culpando Deus por ter me feito assim. Ser excessivamente romântico nunca me foi uma qualidade. Pelo contrário, é um fardo. E ter abandonado a minha crença espiritual piorou tudo.
O mundo moderno não está de acordo com a minha maneira de ser e eu me julgava errado, portanto mudei. Deixei de demonstrar, até mesmo de sentir. Para me adequar à sociedade insensível, tornei-me uma rocha. Eu me tornei o tronco forte e firme de uma árvore: grave, resistente e duro. Em qualquer tempestade, quebrei. Vi que, por mais altivo que possa parecer, uma árvore quebra. Antes, porém, eu era um graveto: fraco, leve. Sensível. Quando as tempestades apareciam, eu dobrava... mas não quebrava.
A minha religião - a qual fora abandonada - era tudo o que eu tinha de sentido em meio à treva da rotina. A Umbanda me ensinava a aceitação e a caridade. Dizia que eu deveria amar sem esperar ser amado. Amar... que estranho. Eu também deixei de acreditar em amor. Deixei de acreditar em tantas coisas, porque não me pareciam ruins o bastante para serem merecidas por mim. Não acredito em Deus, porque me faltou. Não acredito em amor, porque não me é diário. Não acredito em mim.
Depois de ter deixado todas as coisas mais valiosas dessa jornada de lado, senti falta. Senti falta de mim. Deixar de me abrir não teve o resultado esperado. Deixar de frequentar a minha religião não me fez acreditar mais em mim e menos em Deus. Deixar de crer em Deus não me fez mais inteligente.
Eu era um romântico solitário, que tinha fé em Deus, no Amor e nas Pessoas. Quando abandonei tudo... Tornei-me um homem frio, mas ainda solitário. Se a vida não está boa, mude alguma coisa - dizem. Mas não funciona sempre. Ser sozinho é algo com o que devo me acostumar. Pelo menos até encontrar outra pessoa sozinha.
Enfim, só queria dizer que desisti de vestir uma máscara! Sim, Deus pode não existir; o amor verdadeiro pode não existir... Mas sonhar não custa nada.
Vivia trancado dentro de mim mesmo, engolindo sapos e culpando Deus por ter me feito assim. Ser excessivamente romântico nunca me foi uma qualidade. Pelo contrário, é um fardo. E ter abandonado a minha crença espiritual piorou tudo.
O mundo moderno não está de acordo com a minha maneira de ser e eu me julgava errado, portanto mudei. Deixei de demonstrar, até mesmo de sentir. Para me adequar à sociedade insensível, tornei-me uma rocha. Eu me tornei o tronco forte e firme de uma árvore: grave, resistente e duro. Em qualquer tempestade, quebrei. Vi que, por mais altivo que possa parecer, uma árvore quebra. Antes, porém, eu era um graveto: fraco, leve. Sensível. Quando as tempestades apareciam, eu dobrava... mas não quebrava.
A minha religião - a qual fora abandonada - era tudo o que eu tinha de sentido em meio à treva da rotina. A Umbanda me ensinava a aceitação e a caridade. Dizia que eu deveria amar sem esperar ser amado. Amar... que estranho. Eu também deixei de acreditar em amor. Deixei de acreditar em tantas coisas, porque não me pareciam ruins o bastante para serem merecidas por mim. Não acredito em Deus, porque me faltou. Não acredito em amor, porque não me é diário. Não acredito em mim.
Depois de ter deixado todas as coisas mais valiosas dessa jornada de lado, senti falta. Senti falta de mim. Deixar de me abrir não teve o resultado esperado. Deixar de frequentar a minha religião não me fez acreditar mais em mim e menos em Deus. Deixar de crer em Deus não me fez mais inteligente.
Eu era um romântico solitário, que tinha fé em Deus, no Amor e nas Pessoas. Quando abandonei tudo... Tornei-me um homem frio, mas ainda solitário. Se a vida não está boa, mude alguma coisa - dizem. Mas não funciona sempre. Ser sozinho é algo com o que devo me acostumar. Pelo menos até encontrar outra pessoa sozinha.
Enfim, só queria dizer que desisti de vestir uma máscara! Sim, Deus pode não existir; o amor verdadeiro pode não existir... Mas sonhar não custa nada.
sábado, 31 de março de 2012
A minha história
Entre outras coisas, a Teoria do Caos diz que em todo caos há ordem e em toda ordem há caos. Acho que não existe maior caos do que sete bilhões de pessoas dividindo um mesmo planeta. Caminhando rumo à morte, pensando no futuro e lembrando o passado, seguindo com suas vidas monótonas, sem nunca pararem pra pensar "o que está havendo comigo?" Como já disse: em todo caos existe uma ordem, um conjunto de fatores complementares entre si. Uma linha invisível que amarra todos os seres vivos que devam se encontrar durante sua passagem na Terra. Borboleta é o nome que se dá ao efeito dominó que atinge todos os planos humanos. O bater de asas de uma borboleta brasileira pode causar um furacão chinês. Ou evitar um. Tudo é interligado. Nenhum homem é uma ilha.
Há sete anos atrás, no dia primeiro de janeiro de 2005, meus pais foram ao centro da cidade para comemorar o ano novo com o meu avô e o resto da família. Eu resolvi ficar em casa, sozinho. Perto do meio-dia, o meu primo chegou à minha casa e pediu para dormir um pouco, já que ele sairia à noite para uma balada. Deixou claro que eu não poderia sair de casa, porque senão ele ficaria preso lá dentro, sem chaves.
Na época, eu tinha doze anos e estava ficando com uma garota que morava há algumas quadras da minha casa. Contrariando o pedido do meu primo, eu resolvi ir à casa dela de bicicleta. Apesar, também, de ter caído e esfolado o joelho três dias antes e, portanto, ter dificuldade em pedalar. Iria apenas dar um beijo nela e voltaria para casa.
No caminho, encontrei com um amigo meu e ele me convidou para comer uma pizza depois que voltássemos da casa da menina. Claro que eu concordei. Ele só teria que molhar a grama do quintal do tio dele antes. Enquanto ele fazia isso, nós conversamos sobre as garotas e sobre o verão, e tudo mais. Depois disso, subi no bagageiro da bicicleta, porque o meu amigo nos guiaria até a casa da menina.
Um menino de quinze anos, que passeava com o carro do pai dele e dois primos também menores de idade, tentou nos dar um susto naquela esquina. Acelerou o carro, mas não teve tempo de frear. Meu amigo caiu da bicicleta e eu fui arremessado contra o pára-brisa, e depois fui parar dentro da valeta, há dezesseis metros do carro. Segundo a polícia, o menino entrou em pânico e fugiu do local, em direção à estrada. Dois motoboys que viram o acidente chamaram a polícia e saíram atrás dele, encontrando-o quase na saída do balneário. Conseguiram trazer o motorista até o local do acidente, ameaçando lincharem-no.
Com a chegada da polícia, meu pai vinha do centro da cidade e parou o carro para ver o que tinha acontecido. Ofereceu ajuda para levar a vítima ensanguentada e desmaiada (que ele não reconhecera, mas era eu) ao hospital. Os policiais agradeceram, mas a ambulância já estava a caminho. Quando foi até o carro, meu pai ouviu os policiais dizerem o meu nome, então, ele voltou. Pera aí, esse é o meu filho!
Chegando ao posto de saúde, os médicos quiseram me levar em uma ambulância pequena, na qual não cabia nada além de um médico. Meu pai brigou com muitas pessoas e exigiu que esperassem a ambulância grande, na qual caberia ele, um médico e todos os equipamentos - inclusive o desfibrilador. Feito isso, a ambulância pegou a estrada.
No caminho, eu sofri duas paradas respiratórias e uma parada cardíaca. O médico entrou em pânico e o meu pai teve que me ressuscitar. Estive clinicamente morto por aproximadamente cinco minutos. Sendo, inclusive, posto na máquina de ressonância magnética neste estado.
Fiquei em coma por um dia e os médicos permitiram que o meu pai passasse a noite comigo na UTI, pois estavam certos de que seria a minha última noite. Acordei no segundo dia de internação e fui levado a um leito comum. Passei onze dias no hospital. Sofri traumatismo craniano e rompi um nervo facial, o que me deixou permanentemente surdo do ouvido direito. Reaprendi a falar e a mover as mãos e as pernas durante aproximadamente dois meses. Passei um ano tomando Tegretol, uma droga anticonvulsiva.
Aos doze anos de idade, eu tive que me tornar adulto. Por mim mesmo e pela minha família. Graças a esse acidente, eu sofro de depressão pós-traumática e a cada Réveillon, eu comemoro aniversário. Eu culpei Deus, o destino, o menino que dirigia ou a mim mesmo? Não. Pois eu sei que tudo acontece por um motivo. O ano de 2005 foi muito importante na construção do Leandro que vos escreve. Eu agradeço sinceramente a ele e a tudo que esse acidente me ensinou. Meu caráter, minha vontade de viver, minha maturidade... Tudo foi fruto do que relato agora. Acho que eu não seria eu se ainda ouvisse do ouvido direito.
Agora, vejamos como as coisas são interligadas. E se...
E se eu tivesse ido com a minha família para o almoço na casa do meu avô? E se eu tivesse obedecido o meu primo e ficado em casa? E se eu não tivesse encontrado com o meu amigo? E se, muito antes, eu não tivesse ficado com a tal menina? E se eu tivesse respeitado o ferimento na perna e não tivesse saído de bicicleta? E se o meu pai tivesse pego outra rua e não tivesse visto o acidente, assim, não tivesse brigado para me porem na ambulância com capacidade para carregar a máquina que salvou a minha vida? E se...?
Se eu acredito em anjos? Não. Eu acredito nas pessoas, nos amigos, na família e na intuição. O sexto sentido, que muitas vezes negligenciamos, pode salvar uma vida. Ou acabar com uma.
Essa, enfim, é a minha história. Qual é a sua?
Há sete anos atrás, no dia primeiro de janeiro de 2005, meus pais foram ao centro da cidade para comemorar o ano novo com o meu avô e o resto da família. Eu resolvi ficar em casa, sozinho. Perto do meio-dia, o meu primo chegou à minha casa e pediu para dormir um pouco, já que ele sairia à noite para uma balada. Deixou claro que eu não poderia sair de casa, porque senão ele ficaria preso lá dentro, sem chaves.
Na época, eu tinha doze anos e estava ficando com uma garota que morava há algumas quadras da minha casa. Contrariando o pedido do meu primo, eu resolvi ir à casa dela de bicicleta. Apesar, também, de ter caído e esfolado o joelho três dias antes e, portanto, ter dificuldade em pedalar. Iria apenas dar um beijo nela e voltaria para casa.
No caminho, encontrei com um amigo meu e ele me convidou para comer uma pizza depois que voltássemos da casa da menina. Claro que eu concordei. Ele só teria que molhar a grama do quintal do tio dele antes. Enquanto ele fazia isso, nós conversamos sobre as garotas e sobre o verão, e tudo mais. Depois disso, subi no bagageiro da bicicleta, porque o meu amigo nos guiaria até a casa da menina.
Um menino de quinze anos, que passeava com o carro do pai dele e dois primos também menores de idade, tentou nos dar um susto naquela esquina. Acelerou o carro, mas não teve tempo de frear. Meu amigo caiu da bicicleta e eu fui arremessado contra o pára-brisa, e depois fui parar dentro da valeta, há dezesseis metros do carro. Segundo a polícia, o menino entrou em pânico e fugiu do local, em direção à estrada. Dois motoboys que viram o acidente chamaram a polícia e saíram atrás dele, encontrando-o quase na saída do balneário. Conseguiram trazer o motorista até o local do acidente, ameaçando lincharem-no.
Com a chegada da polícia, meu pai vinha do centro da cidade e parou o carro para ver o que tinha acontecido. Ofereceu ajuda para levar a vítima ensanguentada e desmaiada (que ele não reconhecera, mas era eu) ao hospital. Os policiais agradeceram, mas a ambulância já estava a caminho. Quando foi até o carro, meu pai ouviu os policiais dizerem o meu nome, então, ele voltou. Pera aí, esse é o meu filho!
Chegando ao posto de saúde, os médicos quiseram me levar em uma ambulância pequena, na qual não cabia nada além de um médico. Meu pai brigou com muitas pessoas e exigiu que esperassem a ambulância grande, na qual caberia ele, um médico e todos os equipamentos - inclusive o desfibrilador. Feito isso, a ambulância pegou a estrada.
No caminho, eu sofri duas paradas respiratórias e uma parada cardíaca. O médico entrou em pânico e o meu pai teve que me ressuscitar. Estive clinicamente morto por aproximadamente cinco minutos. Sendo, inclusive, posto na máquina de ressonância magnética neste estado.
Fiquei em coma por um dia e os médicos permitiram que o meu pai passasse a noite comigo na UTI, pois estavam certos de que seria a minha última noite. Acordei no segundo dia de internação e fui levado a um leito comum. Passei onze dias no hospital. Sofri traumatismo craniano e rompi um nervo facial, o que me deixou permanentemente surdo do ouvido direito. Reaprendi a falar e a mover as mãos e as pernas durante aproximadamente dois meses. Passei um ano tomando Tegretol, uma droga anticonvulsiva.
Aos doze anos de idade, eu tive que me tornar adulto. Por mim mesmo e pela minha família. Graças a esse acidente, eu sofro de depressão pós-traumática e a cada Réveillon, eu comemoro aniversário. Eu culpei Deus, o destino, o menino que dirigia ou a mim mesmo? Não. Pois eu sei que tudo acontece por um motivo. O ano de 2005 foi muito importante na construção do Leandro que vos escreve. Eu agradeço sinceramente a ele e a tudo que esse acidente me ensinou. Meu caráter, minha vontade de viver, minha maturidade... Tudo foi fruto do que relato agora. Acho que eu não seria eu se ainda ouvisse do ouvido direito.
Agora, vejamos como as coisas são interligadas. E se...
E se eu tivesse ido com a minha família para o almoço na casa do meu avô? E se eu tivesse obedecido o meu primo e ficado em casa? E se eu não tivesse encontrado com o meu amigo? E se, muito antes, eu não tivesse ficado com a tal menina? E se eu tivesse respeitado o ferimento na perna e não tivesse saído de bicicleta? E se o meu pai tivesse pego outra rua e não tivesse visto o acidente, assim, não tivesse brigado para me porem na ambulância com capacidade para carregar a máquina que salvou a minha vida? E se...?
Se eu acredito em anjos? Não. Eu acredito nas pessoas, nos amigos, na família e na intuição. O sexto sentido, que muitas vezes negligenciamos, pode salvar uma vida. Ou acabar com uma.
Essa, enfim, é a minha história. Qual é a sua?
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Chão de giz
É tão estranho como os tortuosos caminhos da vida são muitas vezes floridos e incríveis, não é mesmo?
Vou fazer uma pequena cópia de uma postagem que li em um blog de um dos meus maiores amores e vou falar sobre uma música que sempre gostei, mesmo sem entender.
Agora que consegui uma interpretação razoavelmente boa da letra, tudo faz sentido! "Chão de giz", do grande Zé Ramalho, é uma dessas músicas que me definem. E quem me conhece de verdade sabe do que eu estou falando.
Abaixo, o vídeo do mestre e meu grande inspirador Oswaldo Montenegro interpretando esse belo desabafo romântico e, logo depois, a letra e o seu significado.
espalho coisas sobre um chão de giz
há meros devaneios tolos a me torturar
fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde"
Quando se está sozinho, se imagina coisas que nem sempre são reais, um chão de giz é um lugar onde se pode rabiscar com giz, se está chovendo, voce pode desenhar um sol, criar o que voce quiser, por isso ele diz que são devaneios, que torturam porque podem nunca se tornar realidade, como fotos de coisas que nunca aconteceram. amiúde significa novamente, muitas vezes, como se fosse algo que jamais termina.
"eu vou te jogar
num pano de guardar confetes." pode ser uma alusão a carnaval, a fantasia, que esta pessoa sempre será uma fantasia.
"disparo balas de canhão, é inútil pois
existe um grão-vizir" Um grao vizir é aquele que comanda logo abaixo de um sultão. como se as balas de canhoes não teriam efeito algum se tal força vinda da aprovação deste soberano não permitisse esse mal.
"há tantas violetas velhas
sem um colibri " bom, essa eu não sei mesmo... o que violetas tem a ver com colibris?
"queria usar quem sabe
uma camisa de força, ou de vênus.... "
A camisa de força sao para loucos e a camisa de venus é a camisinha, ou ele está louco ou deveria largar tudo por uma boa noite de sexo, que ia ser melhor.
"mas não vou gozar de nós" 2 sentidos não? não vou rir dessa nossa situação de sonhadores ou não vou ejacular mesmo porque estou de camisinha!
"apenas um cigarro
nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom" Depois do sexo, o melhor é um cigarro. Pode até ser que ele julgue que sexo, na comparação com sonhos, não merece nem que se tire o batom, seja algo carnal e só carnal.
"agora pego um caminhão
na lona vou a nocaute outra vez
pra sempre fui acorrentado
no seu calcanhar"
O caminhão era uma das mais populares maneiras de pegar carona, a lona pode ser uma referencia tanto a lona do caminhão quanto ao ringue, onde ele se sente derrotado, porque este tempo todo esteve acorrentado a um calcanhar, ou seja, preso a uma fraqueza calcanhar=calcanhar de aquiles=fraqueza.
"meus vinte anos de ¨boy¨
¨that’s over baby¨ - freud explica"
Boy, além de ser um menino, moleque, era playboy, garoto rico que não tem valor pelas coisas, Mas isso é passado, claro que só freud explica que tudo o que somos agora é por causa de nosso passado, talvez o fato dele ser sonhador e ter as visões que tem de sexo e tudo o mais seja relacionado a época em que era um "boy".
"quanto ao pano dos confetes
já passou meu carnaval
e isso explica porque o sexo
é assunto popular."
Carnaval é úma época festiva, de comemorações e folias, e esse tempo já passou para ele. da mesma maneira que ele banaliza o sexo nas frases acima ele explica mais uma vez que o sexo vira assunto popular para os que ainda vivem na folia, nos que ainda estão vivenciando o carnaval.
"no mais estou indo embora..."]
E por fim, ele está deixando tudo isso para trás, os sonhos, o chão de giz, o sexo carnal!
Retirado de Yahoo respostas
Vou fazer uma pequena cópia de uma postagem que li em um blog de um dos meus maiores amores e vou falar sobre uma música que sempre gostei, mesmo sem entender.
Agora que consegui uma interpretação razoavelmente boa da letra, tudo faz sentido! "Chão de giz", do grande Zé Ramalho, é uma dessas músicas que me definem. E quem me conhece de verdade sabe do que eu estou falando.
Abaixo, o vídeo do mestre e meu grande inspirador Oswaldo Montenegro interpretando esse belo desabafo romântico e, logo depois, a letra e o seu significado.
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
______
"Eu desço dessa solidão______
espalho coisas sobre um chão de giz
há meros devaneios tolos a me torturar
fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde"
Quando se está sozinho, se imagina coisas que nem sempre são reais, um chão de giz é um lugar onde se pode rabiscar com giz, se está chovendo, voce pode desenhar um sol, criar o que voce quiser, por isso ele diz que são devaneios, que torturam porque podem nunca se tornar realidade, como fotos de coisas que nunca aconteceram. amiúde significa novamente, muitas vezes, como se fosse algo que jamais termina.
"eu vou te jogar
num pano de guardar confetes." pode ser uma alusão a carnaval, a fantasia, que esta pessoa sempre será uma fantasia.
"disparo balas de canhão, é inútil pois
existe um grão-vizir" Um grao vizir é aquele que comanda logo abaixo de um sultão. como se as balas de canhoes não teriam efeito algum se tal força vinda da aprovação deste soberano não permitisse esse mal.
"há tantas violetas velhas
sem um colibri " bom, essa eu não sei mesmo... o que violetas tem a ver com colibris?
"queria usar quem sabe
uma camisa de força, ou de vênus.... "
A camisa de força sao para loucos e a camisa de venus é a camisinha, ou ele está louco ou deveria largar tudo por uma boa noite de sexo, que ia ser melhor.
"mas não vou gozar de nós" 2 sentidos não? não vou rir dessa nossa situação de sonhadores ou não vou ejacular mesmo porque estou de camisinha!
"apenas um cigarro
nem vou lhe beijar
gastando assim o meu batom" Depois do sexo, o melhor é um cigarro. Pode até ser que ele julgue que sexo, na comparação com sonhos, não merece nem que se tire o batom, seja algo carnal e só carnal.
"agora pego um caminhão
na lona vou a nocaute outra vez
pra sempre fui acorrentado
no seu calcanhar"
O caminhão era uma das mais populares maneiras de pegar carona, a lona pode ser uma referencia tanto a lona do caminhão quanto ao ringue, onde ele se sente derrotado, porque este tempo todo esteve acorrentado a um calcanhar, ou seja, preso a uma fraqueza calcanhar=calcanhar de aquiles=fraqueza.
"meus vinte anos de ¨boy¨
¨that’s over baby¨ - freud explica"
Boy, além de ser um menino, moleque, era playboy, garoto rico que não tem valor pelas coisas, Mas isso é passado, claro que só freud explica que tudo o que somos agora é por causa de nosso passado, talvez o fato dele ser sonhador e ter as visões que tem de sexo e tudo o mais seja relacionado a época em que era um "boy".
"quanto ao pano dos confetes
já passou meu carnaval
e isso explica porque o sexo
é assunto popular."
Carnaval é úma época festiva, de comemorações e folias, e esse tempo já passou para ele. da mesma maneira que ele banaliza o sexo nas frases acima ele explica mais uma vez que o sexo vira assunto popular para os que ainda vivem na folia, nos que ainda estão vivenciando o carnaval.
"no mais estou indo embora..."]
E por fim, ele está deixando tudo isso para trás, os sonhos, o chão de giz, o sexo carnal!
Retirado de Yahoo respostas
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Você sabe
Pensei em escrever uma carta enorme aqui, dizendo tudo o que eu sinto por você, mas sei que não vai adiantar nada. Você pode não acreditar, ou nem dar bola. Então... por que gastar meus dedos escrevendo algo que não será levado a sério? Seja como for, vai ser. Alguma coisa vai ser... mesmo que demore.
sábado, 11 de junho de 2011
Amar ou não amar - eis a minha indecisão
Eu costumava achar que fazer o tipo romântico era ser o homem certo. Demonstrar meus sentimentos e ser carinhoso era merecer a mulher amada. Agora, não sei mais. As tantas voltas que o globo dá estão deixando-me tonto.
Aquele clichê de três palavras perdeu seu sentido. Ou talvez não tenha perdido, mas tão-somente mudado seu significado. Não se faz amor como antes.
Mostrar o quanto gosto de alguém é o mesmo que pedir para ser judiado, pisoteado, usado e, então, esquecido. Posso estar exagerando e até generalizando um pouco, entretanto, a experiência diz que estou certo.
Eu nasci no século errado, penso. Ser cavalheiro é ser antiquado, fazer valer as juras é tentar mudar a ética moderna – se é que posso chamar assim. Em uma década em que o valor dos sentimentos é medido como valor, literalmente, e a beleza física dita as prioridades da conquista, eu estou deslocado.
Será que é realmente tão bom usar e ser usado, depois – invariavelmente – descartado? Vale o esforço? Por que só pode ser bom, já que está “na moda”.
E eu pergunto “onde está a verdade em meio a isso tudo?” em vão, já que ninguém responde. Talvez por não saber, talvez por não entender, enfim.
Dizem-me que a esperança é a última que morre e eu não devo deixar de ser romântico e cantar o amor verdadeiro por achar que não adianta de nada. Pode ser que estejam certos, ou não. A verdadeira questão que me atormenta é se vale a pena continuar lutando contra a maré. Deixo de ser quem eu sou em prol de alguma paixão, quiçá, um relacionamento ou continuo assim, romântico e solitário, aguardando por uma mulher que (ainda) dê valor à minha espécie?
Essa dúvida talvez demore a ser elucidada, mas uma coisa é certa: romântico ou não, o sofrimento virá!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
eu te amo
Play e lê (Tem outra lá embaixo)
Eu me peguei pensando sobre você. Pra variar. Quando percebi, já estava lendo aquelas coisas que me fazem lembrar de você e sem perceber, ouvia essa música... Essa música, logo ESSA, que tem tanto de nós. Armadilhas do acaso para me deixar triste.
Só que eu fiquei feliz! É uma alegria angustiante, de alguém que foi o perdedor no final da história. Mas é uma felicidade tão pura e altruísta. Não me sinto culpado por nada que aconteceu, nem por essa minha felicidade toda. Estou só deixando acontecer. Na minha vida acontece tanta coisa que eu não entendo de imediato e só vou saber dias depois. Por que você não pode ser uma dessas coisas?! Vou deixar rolar... Um dia eu entendo por que é assim e não de outro jeito.
Não tenho medo de dizer que te amo. Hoje em dia essa frase é tão fútil e eu, pessoalmente, não acredito quando ouço. Mas... pensando bem... o amor é tão confuso e as pessoas, ahh, nem se fala! Então, eu posso dizer que te amo. Porque te amo, do meu jeito meio estranho e dúbio, mas amo.
Eu posso nunca mais falar com você, posso gostar de outra pessoa - assim como você gosta - e chegar a quase esquecer. Então, pra que esperar? Eu te amo hoje, não sei se vou amar amanhã. Se eu sinto vontade de dizer... por que não?!
Mesmo que eu esteja errado, eu quero dizer e vou dizer! Um dia... talvez. Até lá, escrevo.
Eu sou seu amigo, eu sei disso. Mas parece que falta alguma coisa. Até mesmo na nossa amizade. Ela não está rendendo tudo o que é capaz. Eu não sinto que estou sendo um bom amigo, como eu sei que posso ser. Tem algo que não tem. Não sei.
Eu queria ser aquele cara que você procura pra chorar abraçada. Eu queria ser aquele idiota que manda mensagens de Estou com saudades no meio do dia. Eu queria ser teu e só teu. "Queria," mas já não sei se quero.
Você parece tão feliz e satisfeita com as pessoas que tem por perto. Não sente a minha falta. Você não sente aquele vazio que não sabe por quê. Eu sinto, e é por você.
Quando você escreve uma palavra triste, eu me sinto tão culpado. Você precisa de um abraço e eu estou tão longe. Sei que não devo me culpar, afinal, a vida quis assim. Mas não posso deixar de me perguntar Por que assim? Será que eu não faria ela feliz, como imagino ser capaz de fazer? Será que a nossa amizade distante é mesmo melhor pra ela?
Então, eu vejo o seu nome nos meus rabiscos e dou um sorriso. Um sorriso largo, expontâneo, como o seu.
Se ela é feliz assim... Let it be.
domingo, 8 de maio de 2011
Quem é você - Simone
Acho que todos que lêem o blog já sabem que eu sou apaixonado por uma pessoa há muitos anos, a Andressa, e ela me inspira a escrever, a aprender e a viver todos os dias. Só que eu não a conheço.
Sim, coisas de romântico...
Então, achei uma música incrível e que fala muito sobre essa minha paixão.
Com vocês... Simone
Sim, coisas de romântico...
Então, achei uma música incrível e que fala muito sobre essa minha paixão.
Com vocês... Simone
terça-feira, 3 de maio de 2011
2012 - acredite ou não
Chega dessa palhaçada de dizer que o mundo vai acabar no ano que vem. Todo dia eu leio essas bobagens pela rede e fico indignado. É apenas a Nova Ordem Mundial se estabelecendo, não precisam ter medo... se acreditarem e melhorarem a si próprios... E os bons herdarão a Terra.
Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.
Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.
Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.
As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em fim do mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.
As sete profecias
As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.
A primeira profecia : É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará. O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.
A segunda profecia : Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.
A terceira profecia : Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.
A quarta profecia : Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.
A quinta profecia : Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.
A sexta profecia : Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.
A sétima profecia : Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.
fonte: Sinistro ao Extremo
Um dos mais antigos povos da América Central, os Maias destacam-se até hoje por sua organizada estrutura de ciência, história, arte e religião. Das várias profecias feitas por esse povo, há mais de 5 mil anos, a que mais chama a atenção de cientistas e filósofos de todo o mundo é a exatidão e o mistério contidos no calendário maia, que cita o ano 2012 como um ano-chave para mudanças em nosso planeta e o fim de um ciclo. No entanto, as sete profecias que marcam a civilização maia trazem, acima de tudo, esperança e conscientização.
Os maias acreditavam que a nossa Galáxia segue um ciclo imutável, o que pode e deve ser mudado é a consciência da humanidade rumo à evolução. Eles apontam que sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, ou seja, estavam no quinto grande ciclo solar e, por conseqüência, outras quatro já haviam passado pela Terra e foram destruídas por desastres naturais.
Os maias previram que o Sol mudará a sua polarização em 22 de dezembro de 2012, após receber um raio sincronizado com origem no centro da Galáxia, um raio que dará origem a explosões solares iniciando a transformação do planeta. Desse modo, uma nova era terá início: o sexto ciclo solar. Os maias relatavam que esse fenômeno acontece a cada 5.125 anos (de acordo com estudiosos e pesquisadores, o início deste ciclo solar se deu no ano 3113 a.C.) e que a Terra será afetada pelo Sol devido a uma mudança no seu eixo de rotação.
As Sete Profecias Maias dizem que a civilização baseada no medo será transformada através das vibrações de harmonia. Mas essa transformação só ocorrerá para quem assim o desejar, será algo pessoal. Os maias não falam em fim do mundo, mas em um processo de transformação em que o espírito ganhará em sua jornada de evolução a esferas mais altas.
As sete profecias
As Sete Profecias Maias, que resumimos abaixo, aparecem para ajudar a humanidade a ter uma atitude de mudança individual, em que todos deverão almejar a compreensão de sua integração com tudo o que existe.
A primeira profecia : É o princípio do tempo não-tempo, que teve início em 1992. Nessa data, o homem começou a fazer mudanças em suas atitudes e consciência, abrindo sua mente a tudo o que existe. Este é um período de 20 anos de duração, no qual a humanidade entra em um período de grande aprendizado e transformação. Após sete anos (a partir de 1999) começa um período de escuridão, em que cada indivíduo se auto-analisará. O homem estará como em um grande salão de espelhos; o materialismo será deixado para trás e inicia-se um processo de libertação do sofrimento.
A segunda profecia : Afirma que a resposta a tudo está dentro de cada indivíduo e que seu comportamento determinará seu futuro. Confirma que, a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, o comportamento da humanidade terá grande transformação. Os maias afirmam que os homens facilmente perderão o controle de suas emoções ou conhecerão sua paz interior. Também indicam que a energia que é recebida do centro da Galáxia causa um aumento na vibração do planeta e das ondas cerebrais, alterando pensamentos, comportamento e sentimentos. Esta profecia sugere dois caminhos: um de compreensão e tolerância e outro de medo e destruição. O caminho a seguir será escolhido por cada um.
A terceira profecia : Aponta uma grande mudança na temperatura, produzindo transformações climáticas, geológicas e sociais em uma magnitude nunca antes vista e em incrível rapidez. Uma delas será decorrente do próprio homem, devido à sua falta de consciência em cuidar e proteger os recursos naturais do planeta, e as outras geradas pelo próprio Sol, o qual intensificará sua atividade pelo aumento das vibrações.
A quarta profecia : Relata que a conduta antiecológica do ser humano e o aumento da atividade solar causarão o derretimento dos pólos. A Terra estará apta a se recompor, porém com mudanças na composição física dos continentes. Os maias ainda apontam que, de acordo com seus estudos, a cada 117 giros do planeta Vênus, o Sol sofre novas alterações com grandes explosões e ventos solares, o que coincide com o final deste ciclo.
A quinta profecia : Todos os sistemas que se baseiam no medo sofrerão uma drástica mudança junto com o planeta e o homem passará por uma transformação para dar caminho a uma nova e harmônica realidade. Os sistemas falharão e o homem terá de olhar para si a fim de encontrar uma resposta para reorganizar a sociedade e continuar o caminho à evolução, que o levará a entender a criação.
A sexta profecia : Mostra que nos anos finais aparecerá um cometa cuja trajetória pode pôr em perigo a existência do homem. Essa cultura de considerar o cometa como um agente de mudança vem pôr movimento ao existente equilíbrio, permitindo a evolução da consciência. Para os maias, Deus é a presença da vida, apresenta variadas formas e está em tudo.
A sétima profecia : Esta profecia aponta que, entre os anos 1999 e 2012, uma luz emitida do centro da Galáxia sincronizará todos os seres vivos e permitirá que voluntariamente iniciem uma transformação interna que produzirá novas realidades. Os maias mencionam que cada um terá a oportunidade de mudar e quebrar suas limitações, criando uma nova era, em que a comunicação será pelo pensamento. Os limites desaparecerão, uma nova era de luz e transparência terá início e as mentiras desaparecerão.
fonte: Sinistro ao Extremo
Use a mão!
OLÁ!!
Creio que todos já conhecem o texto de Mary Schmich que ficou famoso na voz do Pedro Bial, Filtro solar (Sunscreen). Eu passei por uma fase meio turbulenta da minha vida amorosa e resolvi entrar na brincadeira, que já foi feita por outras pessoas, e escrevi uma versão irônica e, quase que em sua totalidade, humorística.
Nota: Para alguns, a expressão use a mão pode não ser tão óbvia. Então, para desencargo de consciência, entendam como um - Não procure o amor.
Ando fazendo muito isso ultimamente. Já escrevi uma paródia de Por Você - Frejat, que logo logo será gravada. Ou não.
Enfim, ao que interessa! A versão original do texto pode ser encontrada gastando 10 segundos do seu precioso tempo procurando no Google. E a tradução também deve estar por lá.
NÃO RECOMENDO PARA PSEUDO-INTELECTUAIS NEM POLITICAMENTE CORRETOS OU MENORES DE 15 ANOS.
Filtro solar (Pedro Bial)
Creio que todos já conhecem o texto de Mary Schmich que ficou famoso na voz do Pedro Bial, Filtro solar (Sunscreen). Eu passei por uma fase meio turbulenta da minha vida amorosa e resolvi entrar na brincadeira, que já foi feita por outras pessoas, e escrevi uma versão irônica e, quase que em sua totalidade, humorística.
Nota: Para alguns, a expressão use a mão pode não ser tão óbvia. Então, para desencargo de consciência, entendam como um - Não procure o amor.
Ando fazendo muito isso ultimamente. Já escrevi uma paródia de Por Você - Frejat, que logo logo será gravada. Ou não.
Enfim, ao que interessa! A versão original do texto pode ser encontrada gastando 10 segundos do seu precioso tempo procurando no Google. E a tradução também deve estar por lá.
NÃO RECOMENDO PARA PSEUDO-INTELECTUAIS NEM POLITICAMENTE CORRETOS OU MENORES DE 15 ANOS.
Filtro solar (Pedro Bial)
Use a mão! (Léo Ottesen)
Desiludidos e desiludidas dos anos 2000.
Não esqueçam das mãos!
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta:
não pensem no futuro!
Os beneficios a longo prazo
De viver o momento sem pensar no que pode acontecer
São comprovados pela filosofia
Mas o resto de meus conselhos
Não têm outra base confiável
Além de minha própria experiência errante
Mas agora eu vou compartilhar
Esses conselhos com vocês...
não pensem no futuro!
Os beneficios a longo prazo
De viver o momento sem pensar no que pode acontecer
São comprovados pela filosofia
Mas o resto de meus conselhos
Não têm outra base confiável
Além de minha própria experiência errante
Mas agora eu vou compartilhar
Esses conselhos com vocês...
Aproveite o máximo a companhia dos seus amigos.
Ou então esquece, dê mais valor ao seu namorado ou namorada. Você só perceberá o quanto seus amigos são importantes quando o seu namoro terminar.
Mas pode crer que daqui a alguns anos você verá suas fotos e vai pensar no quanto foi idiota em usar calças coloridas e alargadores de orelha.
Você não é feio ou feia, apenas não tem bom gosto.
Não se preocupe com os ex. Certamente eles também estão tristes, apenas finjem melhor que você.
Ou preocupe-se, mas saiba que viver o passado só atrapalha o seu presente.
Os verdadeiros arrependimentos não virão de coisas que você fez ou com quem você fez, mas o que você deixou de fazer com quem queria fazer com você. E eles te pegam desprevinido numa tarde qualquer, quando você passa por aquela colega estranha do fundo da aula, que sempre deu mole pra você e vê que ela se tornou uma supermodelo rica e feliz.
Todo dia enfrente pelo menos uma aula chata com um sorriso no rosto.
Experimente!
Não se iluda com as pessoas bonitas.
E não iluda quem gosta mesmo de você.
Use roupas confortáveis.
Não perca tempo com ciúme.
Às vezes estamos com eles e não valorizamos.
Às vezes estamos carentes e eles, felizes.
As batalhas são diárias e, no fim, você só pode contar com você mesmo.
Não esqueça as palavras que melhoraram o seu dia.
Esqueça as mentiras.
Se conseguir isso, foda-se. Você não vai conseguir...
Guarde um estoque de camisinhas.
Jogue fora as cartas de amor.
Supere!
Não se sinta culpado por ninguém te amar.
As pessoas mais felizes que eu conheço, aos 30, eram solteiras.
Alguns dos adolescentes que eu conheço nunca amaram de verdade.
Tome muito álcool.
Tenha cuidado com a sinceridade.
Você sentirá falta da namorada.
Talvez você se iluda, talvez não.
Talvez seja feliz, talvez não.
Talvez engravide por acidente, talvez pegue AIDS em uma festa.
Faça o que fizer, não se ache. Nem tenha autopiedade.
Merdas também vão acontecer com você. É assim com todo o mundo.
Desfrute do bom e velho sexo casual.
Não tenha medo do que os outros poderão dizer sobre a sua performance. Você não pode melhorar.
Beije!
Mesmo que você nem saiba o nome da pessoa.
Escute seu parceiro. Mesmo que você traia ele de vez em quando.
Não dê atenção ao que falam dos outros pra você. Certamente também falam de você para eles.
Dedique-se a aprender algum instrumento musical.
É impossível saber se você não vai precisar tocar violão ou sax na rua pra se alimentar.
Seja legal com seus vizinhos. Eles são os únicos que poderão te avisar quando a sua casa for assaltada. E, possivelmente, quem vai sempre mesmo dizer se viu a sua filha com algum vida loka na rua.
Entenda que palavras podem ferir. Mas nunca abra mão de dizer umas poucas e boas.
Esforce-se de verdade para romper as barreiras geográficas e monetárias, mas só quando tiver certeza que vai rolar sexo.
Por que quanto mais velho você ficar, mais precisará lembrar das experiências que teve quando estava com tudo em cima.
More uma vez em São Paulo, mas vá embora antes de falir.
More uma vez no Acre, mas se mande antes de... Não more no Acre!
Seja um idiota!
Aceite certas verdades inescapáveis: as pessoas vão mentir, o amor vai te iludir e você também vai broxar.
E quando isso acontecer... Você vai fantasiar que quando era jovem, as pessoas prestavam, o romance existia e as mulheres faziam mais amor do que sexo.
Faça amor. Mas não fique correndo atrás dele, ele é mais veloz que você. E sabe se esconder onde você menos espera.
Talvez você viva uma grande história de cinema.
Talvez se apaixone por um professor.
Mas não esqueça que o pra sempre sempre acaba.
Não troque tantas vezes de estilo. Senão quando você chegar aos 40, vai ter muito mais coisas pra se arrepender do que teria naturalmente.
Cuidado com as brigas que comprar. Mas seja piedoso com aqueles que brigarem com você.
Brigar é uma forma de negar o amor que sentimos. Brigar é uma forma de esconder o amor, maquiar o ciúme e fingir que eles não existem.
Mas se é isso mesmo que você quer: negar o amor, a paixão, a felicidade e todo o sofrimento que virá disso, simplesmente por medo de se arrepender. Eu acredito e até entendo.
Por isso eu digo: Na dúvida, use a mão!
Bônus:
Filtro Solar no Rabo (Rafinha Bastos)
Bônus:
Filtro Solar no Rabo (Rafinha Bastos)
terça-feira, 26 de abril de 2011
Essa eu já conheço
E eu estava acostumado à solidão, já tinha até feito planos de trabalhos e coisas assim. Mas, quando a calmaria é longa, a tempestade é cruel.
Ela apareceu como uma surpresa e fazendo mil declarações. Não quis saber. Sentia saudades, sim, amo e vou amar pra sempre, mas já tinha sofrido o bastante da outra vez. Nada adiantou. Ela conseguiu me convencer a largar aquela minha segurança da solidão para outra aventura. Eu disse: - Não quero sofrer de novo, não quero me decepcionar e me iludir outra vez. E ela: - Não vai ter decepção dessa vez.
Isso foi antes-de-ontem. Ontem foi o dia do reencontro. Hoje veio a decepção.
É sempre a mesma coisa. Você vem bagunçar os meus sentimentos como se tivesse esse direito. Podia ter ido atrás de qualquer babaca pra matar a saudade e a carência, mas escolheu a mim. Não basta tudo o que já sofri no passado por você, tenho que sofrer no presente também. Mas agora eu aprendi e não vai ter futuro. Não vai ter dor.
Eu chorei debaixo do chuveiro, onde ninguém pode ouvir. O Cupido gargalhava. E a minha Consciência dizia baixinho Eu te avisei...
Músicas do momento Não sabe o que é amor e Outra vez - Felipe Kohler
P.s.: Antes de conversar com ela hoje eu estava ouvindo uma música. Se for do interesse de vocês... Dá uma chance - Henrique Cerqueira. Aí dá pra fazer uma comparação entre os meus sentimentos antes e depois do acontecido.
P.p.s.: "Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não." (Caio F.)
Ela apareceu como uma surpresa e fazendo mil declarações. Não quis saber. Sentia saudades, sim, amo e vou amar pra sempre, mas já tinha sofrido o bastante da outra vez. Nada adiantou. Ela conseguiu me convencer a largar aquela minha segurança da solidão para outra aventura. Eu disse: - Não quero sofrer de novo, não quero me decepcionar e me iludir outra vez. E ela: - Não vai ter decepção dessa vez.
Isso foi antes-de-ontem. Ontem foi o dia do reencontro. Hoje veio a decepção.
É sempre a mesma coisa. Você vem bagunçar os meus sentimentos como se tivesse esse direito. Podia ter ido atrás de qualquer babaca pra matar a saudade e a carência, mas escolheu a mim. Não basta tudo o que já sofri no passado por você, tenho que sofrer no presente também. Mas agora eu aprendi e não vai ter futuro. Não vai ter dor.
Eu chorei debaixo do chuveiro, onde ninguém pode ouvir. O Cupido gargalhava. E a minha Consciência dizia baixinho Eu te avisei...
Músicas do momento Não sabe o que é amor e Outra vez - Felipe Kohler
P.s.: Antes de conversar com ela hoje eu estava ouvindo uma música. Se for do interesse de vocês... Dá uma chance - Henrique Cerqueira. Aí dá pra fazer uma comparação entre os meus sentimentos antes e depois do acontecido.
P.p.s.: "Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não." (Caio F.)
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Verdades
Você já tirou fotos de si mesmo só porque estava entediado.
Você conhecia alguém com menos de 10 anos que faleceu.
Você já esteve em um acidente de carro.
Você já fumou cigarro.
Você já experimentou algum tipo de droga. Lícita.
Você acredita em horas iguais.
Você já ficou com alguém 2 anos mais novo que você.
Você já ficou com alguém 2 anos mais velho que você.
Você já terminou com alguém para ficar com outra pessoa.
Alguém já terminou com outra pessoa para ficar com você.
Você já teve o coração partido.
Você já partiu o coração de alguém.
Você é espírita.
Você já passou 48 horas acordado.
Você está sentindo saudades de alguém agora.
Você ficou triste recentemente.
Você já traiu alguém.
Você já foi traído.
Você tem um coração partido nesse momento.
Você é virgem.
Você ama Rock/Pop.
Você é otaku.
Você ama música eletrônica.
Você ama MPB.
Você ama música antiga.
Você ama rock.
Você gosta de rap ou hip hop.
Você já pagou mais de 250 reais em alguma roupa.
Você gosta de Lady Gaga.
Você foi abraçado hoje.
Você beijou alguém no último mês.
Você tem uma tatuagem.
Você tem um piercing.
Você usa aparelho.
Você usa óculos ou lentes.
Você tem cabelo cacheado.
Você esteve bêbado alguma vez no último mês.
Você saiu para comer na última semana.
Você foi ao cinema no último mês.
Você se interessa em política.
Você é BV.
Você é vegetariano.
Você é filho único.
Você adora salada.
Você tem 3 ou mais travesseiros na sua cama.
Você vive com seus pais.
Você está feliz agora.
Você já se formou no colégio.
Você tem um animal de estimação.
Você tem olhos claros.
Seu nome tem mais de 5 letras.
Você está em um relacionamento.
Você consegue contar até 50 em outra língua.
Você já dirigiu um carro.
Você vive fora do Brasil.
Você tem mais de 18 anos.
Você tem algum parente no exército.
Você tomou banho hoje.
Você prefere usar tênis.
Chocolate é melhor que baunilha.
Você é alérgico a amendoim.
Você nunca foi a Londres.
Você quer ir a Europa.
Você está usando um notebook agora.
Cirurgia plástica é uma boa idéia.
Você está usando algum esmalte agora.
Seus amigos usam drogas.
Você já fez uma dieta.
Você está usando meias agora.
Você cortou seu cabelo no último mês.
Seu aniversário é nos próximos 3 meses.
Filmes de comédia são melhores que de ação.
Você é horrível em matemática.
Você é fluente em mais de uma língua.
É noite agora.
Tem alguma coisa que você deveria estar fazendo agora.
Você comeu carne hoje.
Há uma televisão proxima a você.
Você se dá bem com seus vizinhos.
Você está com fome agora.
Você trabalhou hoje.
Você tem um emprego.
Seus pais ainda estão juntos.
Você acordou antes das 11:00 hoje.
Gatos são melhores que cachorros.
Crepúsculo é uma saga horrível.
Harry Potter é uma saga horrível.
Seu celular está perto de você.
Sua cor preferida é azul ou roxo.
Seu cabelo é curto.
Você está sozinho agora.
A última coisa que você bebeu foi água.
Seu cabelo é da cor natural
Você não bebe refrigerante.
Você tem pelo menos 50 reais na sua carteira.
Está frio agora.
Você leu pelo menos 5 livros esse ano
Você conhece alguém que está no hospital agora.
Você conhece alguém que venceu o câncer.
Peguei no Tumblr
Você conhecia alguém com menos de 10 anos que faleceu.
Você já esteve em um acidente de carro.
Você já fumou cigarro.
Você já experimentou algum tipo de droga. Lícita.
Você acredita em horas iguais.
Você já ficou com alguém 2 anos mais novo que você.
Você já ficou com alguém 2 anos mais velho que você.
Você já terminou com alguém para ficar com outra pessoa.
Alguém já terminou com outra pessoa para ficar com você.
Você já teve o coração partido.
Você já partiu o coração de alguém.
Você é espírita.
Você já passou 48 horas acordado.
Você está sentindo saudades de alguém agora.
Você ficou triste recentemente.
Você já traiu alguém.
Você já foi traído.
Você tem um coração partido nesse momento.
Você é virgem.
Você ama Rock/Pop.
Você é otaku.
Você ama música eletrônica.
Você ama MPB.
Você ama música antiga.
Você ama rock.
Você gosta de rap ou hip hop.
Você já pagou mais de 250 reais em alguma roupa.
Você gosta de Lady Gaga.
Você foi abraçado hoje.
Você beijou alguém no último mês.
Você tem uma tatuagem.
Você tem um piercing.
Você usa aparelho.
Você usa óculos ou lentes.
Você tem cabelo cacheado.
Você esteve bêbado alguma vez no último mês.
Você saiu para comer na última semana.
Você foi ao cinema no último mês.
Você se interessa em política.
Você é BV.
Você é vegetariano.
Você é filho único.
Você adora salada.
Você tem 3 ou mais travesseiros na sua cama.
Você vive com seus pais.
Você está feliz agora.
Você já se formou no colégio.
Você tem um animal de estimação.
Você tem olhos claros.
Seu nome tem mais de 5 letras.
Você está em um relacionamento.
Você consegue contar até 50 em outra língua.
Você já dirigiu um carro.
Você vive fora do Brasil.
Você tem mais de 18 anos.
Você tem algum parente no exército.
Você tomou banho hoje.
Você prefere usar tênis.
Chocolate é melhor que baunilha.
Você é alérgico a amendoim.
Você nunca foi a Londres.
Você quer ir a Europa.
Você está usando um notebook agora.
Cirurgia plástica é uma boa idéia.
Você está usando algum esmalte agora.
Seus amigos usam drogas.
Você já fez uma dieta.
Você está usando meias agora.
Você cortou seu cabelo no último mês.
Seu aniversário é nos próximos 3 meses.
Filmes de comédia são melhores que de ação.
Você é horrível em matemática.
Você é fluente em mais de uma língua.
É noite agora.
Tem alguma coisa que você deveria estar fazendo agora.
Você comeu carne hoje.
Há uma televisão proxima a você.
Você se dá bem com seus vizinhos.
Você está com fome agora.
Você trabalhou hoje.
Você tem um emprego.
Seus pais ainda estão juntos.
Você acordou antes das 11:00 hoje.
Gatos são melhores que cachorros.
Crepúsculo é uma saga horrível.
Harry Potter é uma saga horrível.
Seu celular está perto de você.
Sua cor preferida é azul ou roxo.
Seu cabelo é curto.
Você está sozinho agora.
A última coisa que você bebeu foi água.
Seu cabelo é da cor natural
Você não bebe refrigerante.
Você tem pelo menos 50 reais na sua carteira.
Está frio agora.
Você leu pelo menos 5 livros esse ano
Você conhece alguém que está no hospital agora.
Você conhece alguém que venceu o câncer.
Peguei no Tumblr
domingo, 3 de abril de 2011
DIA - Distúrbio da Instabilidade de Atenção
Tenho que matar um leão por dia pra conseguir me adequar ao que a sociedade tem como normal.
Agora, eu cansei! Cansei de tentar me explicar, de tentar ser como os outros esperam que eu seja, cansei de viver com uma máscara. Se é pra ser normal e feliz, vou tentar!
Esta semana, eu estou indo em busca do tratamento para a minha condição. Meu maior medo é de perder a minha essência, o meu eu-poético. Mas se isso acontecer, sem problema. Garanto que minha arte não fará falta.
Agora, eu cansei! Cansei de tentar me explicar, de tentar ser como os outros esperam que eu seja, cansei de viver com uma máscara. Se é pra ser normal e feliz, vou tentar!
Esta semana, eu estou indo em busca do tratamento para a minha condição. Meu maior medo é de perder a minha essência, o meu eu-poético. Mas se isso acontecer, sem problema. Garanto que minha arte não fará falta.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Fecha os olhos
Fecha os olhos e me veja,
E me beija, me deixa
ser teu amante
Abra a mente e imagine
E me ensine, me guie
a amar como antes
Faze a face que me olha
Que me fecha os olhos
E me beija, que me cala
Toca a mão que acaricia
a pele pura macia
Fecha os olhos e imagina
Veja o que veio a vida
a ser e crescer sofrida
sem olhos para beijar
Fecha os olhos novamente
pensa no amor da gente
e lembra que não és minha
E me beija, me deixa
ser teu amante
Abra a mente e imagine
E me ensine, me guie
a amar como antes
Faze a face que me olha
Que me fecha os olhos
E me beija, que me cala
Toca a mão que acaricia
a pele pura macia
Fecha os olhos e imagina
Veja o que veio a vida
a ser e crescer sofrida
sem olhos para beijar
Fecha os olhos novamente
pensa no amor da gente
e lembra que não és minha
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