domingo, 9 de setembro de 2012

Jade


Ela parece essas atrizes francesas
Não se pinta ou se veste pra sair
Faz o tipo que se encontra por aí
Nos bares, deitada sobre as mesas

Fala pelos cotovelos, move-se inquieta
Vira criança quando vê o sol se pôr
Personifica o que eu chamo de amor
E me deixa sem fala, mas de boca aberta
Nas horas em que me perco, roto
É nela onde encontro abrigo
Faço do meu sonho, um amigo
E me vejo feliz, e quase morto
Seu nome é um suspiro extasiado
O qual digo sozinho, enquanto distante
Do amor que me deu a vida novamente
- Jade, eu te quero do meu lado.

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