Ao longe, uma bossa encanta o artista
O saudosista com o rosto salgado
Segue o embalo da noite de outrora
E se consola ao ver numa foto
O rosto torto e a expressão vaga
Do moço que paga por outra rodada
Sabe de nada, da vida e rotina
Ama a menina e esquece-se assim
Que lá no fim, mesmo otimista
A lembrança é o pão do saudosista.
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