domingo, 9 de setembro de 2012

Do sonho


Da vida, o sonho é escárnio trivial
Na morte achando o seu reinado
Para vivê-lo então desacordado
Livre, intenso e irreal
Ai do sonho que se faz beleza
Nos olhos cegos e nas bocas
Faz-se menino em linhas tortas
E aponta triste sua miudeza
Pois se o sonho é por onde ando
E se sou escravo do prazer
Que digam o que estão achando
Que façam mais do que querer
Não hei de hesitar ficar sonhando
Nem voar, chorar… viver

Nenhum comentário: