sábado, 9 de abril de 2011

Cada qual

Cada palavra escondida guarda
uma lembrança e uma vergonha.
Cada passo, cada traço, que fere e funde
e acalma a alma
é um pedaço do espaço, da imensidão
distante entre os amantes.

Cada sorriso fingido mostra
o que não sou e o que não fui.
Cada beijo, cada ensejo, que surge e urge
e desaparece parece que
é um ponto no infinito, uma saudade
distante da realidade de quem se esconde.

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