segunda-feira, 18 de maio de 2009

Crônica da meianoite

Meia-noite. Zero hora e zero sono. Já estourei meu limite de xícaras de café e agora a insônia mostra a cara.
Aproveitando o momento de ócio comecei a reparar no amor
- depois de perder a oportunidade de me apaixonar. E penso também na vida - e em como ela é curta. Enfim...
Juntando essas duas coisas eu percebi o que sempre disse quando perguntado: Amar é curtir cada momento e cada mínima coisa, as simples coisas da vida. Já que são essas pequenas coisas às vezes despercebidas que dão beleza ao viver.
Aproveitar cada instante, cada minuto. Se amar um alguém – Curta cada palavra pronunciada ao mesmo tempo, as frases completadas. Ria até chorar. Sinta a respiração e os batimentos da pessoa amada sempre que puder.
Se amar a liberdade – Agradeça por ser livre. Por viver livre e dizer o que pensa, e pensar o que quiser. E peça a Deus que continues livre e demonstre o seu amor vivendo sem medo de voar.
Se amar a vida – Viva intensamente e não perca tempo. Corra atrás dos seus sonhos, mas não viva deles... e sim para eles.
Se lambuze de chocolate, coma frango com as mãos, deseje bom dia a desconhecidos, beba água da pia com as mãos em forma de concha, caminhe descalço na praia, assista ao pôr-do-sol e, cante muito e bem alto!
Não se envergonhe de ser feliz, nem de tentar ser. Diga verdades brincando, isso ameniza a dor.
Essas são as pequenas coisas que tornam o mundo melhor. Mas não perca oportunidades, pois cada uma delas é única e não volta.
E lembre-se sempre:
Se ama a vida, você deve odiar o tempo!

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