Desde que o homem é homem, assim como o conhecemos, há amor. E todos os poetas escrevem, todos os autores contam, todos os cantores cantam e ninguém sabe o que é. Eu não vou dizer o que é – nem tenho tanto poder assim. Só quero dizer do que é feito, na minha visão.
O amor é feito de gestos simples. Quando ligamos para desejar boa-noite. Quando sentimos um abraço e ouvimos um adoro o teu cheiro. Quando podemos passar horas apenas olhando aquela pessoa, sem nada dizer. Aí há amor...
Ele é tido como uma coisa complicada, mas na verdade é muito simples. Nós é que complicamos. O amor fala por si só. Não precisamos demonstrar o nosso amor, cantar, escrever, dizer coisas que só os poetas poderiam. Ele se faz sozinho. Só quem tem um grande coração pode entender um grande amor. E às vezes, como todos sabemos, não é assim que acontece.
O amor se faz dentro da alma e se mostra quando sente que é a hora. É o sentimento mais egoísta, por que não liga para nós. E, ao mesmo tempo, também é o sentimento mais altruísta, quando faz coisas que nunca imaginamos que poderíamos fazer. Aquelas coisas que pensamos Fui eu que fiz isso?!
O amor é feito de uma caminhada lenta na praia, de mãos dadas. O amor é feito de sorrisos e olhares. Nunca de palavras. Por mais bonitas que possam ser, nunca serão tão sinceras e profundas como um olhar ou um toque tímido de mãos.
É uma coisa que, mesmo quando é bonita, dói. Mesmo quando é profundo e complicado, é bonitinho e fofo. É simples, é uma coisa que há. Apenas.
O amor existe. Isso é inquestionável. E do que ele é feito... Bom, isso já é mais do que eu posso dizer. Talvez seja feito de gente. Simples assim.
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