Eu não agüento mais isso... e sempre são pessoas erradas... o pior de tudo!
Enfim, ficou meio estranha, mas tá aí.
Sabe aquela pessoa que você nunca deveria ter se apegado e mesmo assim se apegou? Sem motivos, ou lembranças, com um sorriso ou um olhar apenas?
Aquela moça que não merece o teu amor, nem a tua admiração?
Aquela pessoa que nem fez história ao teu lado, nem poderia fazê-la
Pois é, essa é pra ti... L***
A história que não aconteceu (da minha mania de sonhador)
E essa mania que ainda tenho de achar que o mundo é perfeito
Que as coisas são belas e inacabáveis
Desse jeito moleque de querer viver
Querer aprender, querer crescer, querer...
Toda angústia que ainda me mata a cada palavra mal interpretada
A cada vez que respiração é parada e de súbito, volta,
Acelerada.
Dessa mania de ter fé na vida. Pensar na menina que já se foi
Por essas e tantas
De tanto modos, diferentes maneiras, faces, olhares.
Por essas e tantas, que mil romances não foram escritos.
Pelo meu jeito insistente de ver a vida
De sonhar com a realidade, a liberdade perdida.
Por tudo isso, e mais um pouco,
Vejo-me hoje nesse sufoco.
A história, essa é apenas mais uma
Das tantas que não aconteceram
Morreram diante de uma ilusão
Eu não a conhecia, ela também não.
Já conhecendo os trejeitos dessa vida
Eu, sonhador, aluno ainda,
Não busquei a caneta, nem para escrever, a tinta
Esta história que poderia ter hoje vida.
Penso hoje se poderia ser de outro jeito
Eu, como pensador astuto,
Talvez tivesse dito ao mundo
E ao amor, um não, e meu traçado feito.
Ai, dessa mania de sonhar alto
Criança sábia, velho poleiro,
Que de vento em vento desprende o beiro
E atira-se ao inalcançável.
Desta vez temia a sorte,
Receava sobre a morte
Nesta mulher desalmada
Que se fez certa vez amada,
Mas equivocou-se por quem.
Seria eu um delinqüente
Que observando tanta gente
Nesse mundo por andar
Vi-me desconsolado e solitário
Sendo sonhador como sou e então
Quis mais uma vez me apaixonar?
Ai, Musa Inquieta, pois tu és a culpada.
A verdadeira culpada
De todo esse mal que me habita
Por certo nem sabes o que peço
Nas ilustres palavras que teço
Neste pondero meu
Eu apenas desejo que tires
Este olhar que me atormenta
Desta mulher de carne e sangue
Que toda noite me encarcera
Por seus beijos a sonhar
Musa minha apagues essas lembranças
De todas aquelas andanças
Por esse mundo a vagar
Inútil, pierrô solitário,
Que das escolhas se arrependeu.
Atordoado e fadigado,
Por uma história de amor...
Que nunca aconteceu.
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